Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar a troca de comando do Ministério da Saúde, o atual ministro, Eduardo Pazuello, e o futuro chefe da pasta, Marcelo Queiroga, cumprem agenda juntos.
Entre os compromissos está uma visita, marcada para esta quarta-feira (17/3), aos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Os dois vão participar da entrega do primeiro lote de vacinas da AstraZeneca envasadas no Brasil.
Entre os compromissos está uma visita, marcada para esta quarta-feira (17/3), aos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Os dois vão participar da entrega do primeiro lote de vacinas da AstraZeneca envasadas no Brasil.
Pazuello e Queiroga estão reunidos desde o início da manhã desta terça-feira (16/3) na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. Lá, os dois participam de reuniões para acelerar a transição de comando.
Uma das primeiras visitas de Queiroga na pasta foi a do ministro da Educação, Milton Ribeiro. O pastor pediu ao futuro ministro que priorize a vacinação de professores, para que as aulas voltem a ser pauta no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, Pazuello e Queiroga podem fazer um pronunciamento no fim da tarde de hoje.
Entenda
Depois da recusa da cardiologista Ludhmila Hajjar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou, nessa segunda-feira à noite, no Palácio da Alvorada, o nome do também cardiologista Marcelo Queiroga para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello.
Nascido em João Pessoa, Queiroga, que é amigo da família Bolsonaro, já foi indicado para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Atualmente, ele preside a Sociedade Brasileira de Infectologia e também defende o isolamento social.
Queiroga foi recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada e assume no momento mais crítico da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.057 mortes e 36.239 casos. No total, já são 279.286 óbitos e 11.519.609 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Já se recuperaram 10.111.954 de pacientes e estão em acompanhamento 1.128.369, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
Queiroga foi recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada e assume no momento mais crítico da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.057 mortes e 36.239 casos. No total, já são 279.286 óbitos e 11.519.609 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Já se recuperaram 10.111.954 de pacientes e estão em acompanhamento 1.128.369, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
- Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
- Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.