O drama vivido pelo Brasil na pandemia do coronavírus não tem trégua. Nesta terça-feira (16/3), o país registrou o triste recorde negativo de 2.842 mortes em 24 horas, chegando ao total de 281.626 desde março do ano passado.
Foram 74.595 novos casos desde o último balanço do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde.
As duas contagens não tinham incluído 502 mortes no Rio Grande do Sul, recorde local. Um problema no acesso aos dados da Secretaria Estadual de Saúde não permitiu que os números chegassem a tempo no balanço oficial nacional.
Os brasileiros haviam atingido o pico de óbitos na última quarta-feira (10/3), quando 2.286 pessoas perderam a batalha para a doença. Até o momento, 11.594.204 pessoas foram diagnosticadas com o vírus, levando todos os estados a uma demanda emergencial por leitos de UTI e enfermaria.
Em seu pior mês da pandemia, o Brasil completou 26.199 vidas perdidas desde 1º de março. A média diária de óbitos é de pouco mais de 1.740. Mas o problema está longe de terminar. A vacinação em massa tem ocorrido a passos lentos diante da dificuldade de o Ministério da Saúde buscar um número maior de doses para a população.
A exemplo do Brasil, São Paulo registrou seu recorde de mortes num único dia (679). O estado chegou à marca de 64.902 vidas perdidas na pandemia, com 2.225.926 casos noficados – 17.684 nas últimas 24 horas.
A marca anterior tinha sido registrada na sexta-feira (12/3), com 521 mortes. Os dados mostram que a pandemia está atingindo um momento crítico no estado, que já tem um recorde de 24.992 pessoas internadas, sendo 10.756 pacientes em UTI e 14.236 em enfermaria.
O Rio de Janeiro registrou 115 mortes e 1.086 novos casos da doença no período de 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. Até agora, 34.445 pessoas morreram em função da COVID-19 no estado, que registra 608.887 casos da doença.
A capital concentra tanto o maior número de mortes (19.439) como o maior número de casos (214.607).
Perto de completar 1 milhão de casos, Minas Gerais passou de 20 mil mortes pela doença. Outros estados continuam com índices altos de mortalidade, como Rio Grande do Sul (15.607), Ceará (12.394), Paraná (13.936), Bahia (13.459).
Por outro lado, os estados que menos tiveram óbitos por COVID-19 foram Acre (1.140), Amapá (1.195), Roraima (1.250) e Tocantins (1.715)