A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou um novo boletim nesta terça (16/3) e seus pesquisadores informam que o Brasil vive o “maior colapso sanitário e hospitalar de sua história”.
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As situações mais graves são do Rio Grande do Sul (100%), Santa Catarina (99%), Rondônia (98%) e Goiás e Distrito Federal (ambos com 97%). Em Minas, a Fiocruz aponta taxa de uso de 85%.
A Fiocruz considera zona crítica nas UTIs a partir dos 80%, em vez dos 70% apontados pela Prefeitura de Belo Horizonte e pelo Governo de Minas.
Os pesquisadores defendem a adoção rigorosa de ações de prevenção e controle, como o maior rigor nas medidas de restrição às atividades não essenciais.
Eles enfatizam também a necessidade de ampliação das medidas de distanciamento físico e social, o uso de máscaras em larga escala e a aceleração da vacinação.
A Fiocruz também alerta para a necessidade de toque de recolher das 20h às 6h, conforme o adotado por Minas Gerais na onda roxa.
Indica, ainda, o fechamento de praias e bares, suspensão de atividades presenciais de educação, proibição de eventos como um todo e a redução da superlotação do transporte público.