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Estado de Minas RIO DE JANEIRO

Síndica e amante são presos, suspeitos de assassinato em condomínio de luxo

Empresário era antigo síndico e foi morto porque descobriu desvio de R$ 800 mil na administração. Caso ocorreu em condomínio de luxo da Barra da Tijuca (RJ)


17/03/2021 08:55

(foto: Reprodução/RJTV)
(foto: Reprodução/RJTV)
Uma briga de condomínio terminou em tragédia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A síndica do local, e o amante dela, foram presos nesta terça-feira (16/3) pela suspeita de terem participado do assassinato de um morador. O amante da síndica, que também presta serviços para o condomínio, teria disparado um tiro contra o homem, após ele ter identificado um desvio financeiro na administração dos prédios.

O caso foi divulgado pela TV Globo. Segundo a reportagem local, a morte do morador foi inicialmente tratada como latrocínio, mas investigações da 27ª Delegacia de Polícia do Rio apontam que o empresário Carlos Eduardo Monttechiari foi morto, em 1º de fevereiro, por ter acusado a síndica, Priscilla de Oliveira, de desviar dinheiro do condomínio.

Carlos já foi síndico do local. Ele teria encontrado provas de improbidade de R$ 800 mil nas contas durante a gestão de Priscilla e planejava divulgar as informações em uma reunião com outros moradores, mas foi assassinado quatro dias antes do encontro.

As investigações indicam que o morador levou um tiro de Leonardo Lima, amante da síndica e prestador de serviços do condomínio. De acordo com a reportagem, Leonardo foi até o local do assassinato em um carro que está no nome de sua mulher. O veículo foi identificado mesmo com modificações feitas pelo homem, como instalação de outros pneus e retirada dos adesivos. Ao ser preso nesta terça-feira, ele utilizava o mesmo carro.

“Esse veículo foi vinculado a um funcionário que tinha um caso extraconjugal com a síndica”, afirmou ao jornal o delegado Renato Carvalho, que acompanha o caso. Carvalho também disse que o morador Carlos Monttechiari descobriu os desvios por ter identificado notas fiscais falsas e fantasmas. A síndica e o amante deverão ficar presos por 30 dias, até o fim das investigações do caso.


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