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Estado de Minas ESTOQUES NO FIM

COVID-19: entidade alerta Anvisa sobre baixa nos estoques de medicamentos

Alguns medicamentos têm reserva de apenas 5 dias; alguns sedativos necessários para intubação estão em falta no mercado


18/03/2021 20:25 - atualizado 18/03/2021 22:03

Alguns medicamentos essenciais para o tratamento da COVID-19 têm reserva de apenas cinco dias(foto: Pixabay)
Alguns medicamentos essenciais para o tratamento da COVID-19 têm reserva de apenas cinco dias (foto: Pixabay)
Em reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (18/3), a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), junto com outras entidades do setor, relatou a falta de medicamentos essenciais para o tratamento de pacientes com COVID-19 no Brasil, como os sedativos necessários para intubação. 

 

 


A entidade fez uma pesquisa entre seus associados – um recorte com 40 participantes– que indicou baixa dos estoques. Alguns medicamentos têm reserva de apenas cinco dias, em média, como é o caso do propofol e cisatracurio.

A pesquisa também indica medicamentos que estão em falta no mercado, como sedativos. Para ver a lista completa, clique aqui

A Anvisa se comprometeu a facilitar processos como medida emergencial, além de revisar Resoluções da Diretoria Colegiada quanto à importação e prova negativa do desabastecimento.

A Anahp afirma que está trabalhando para ajudar a encontrar alternativas para o desabastecimento do mercado, em parceria com demais entidades e órgãos competentes. No entanto, a associação reforça a necessidade da população seguir as regras de isolamento social, que são fundamentais neste momento crítico da pandemia. 


Prefeitos alertam para o problema e pedem ação do governo federal


A Frente Nacional dos Prefeitos enviou uma nota ao Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (18/3), pedindo ação imediata para impedir a crise de oxigênio hospitalar e de kits de intubação em todo o país. 

"O aumento sem precedentes no número de contaminados com o novo coronavírus e da demanda por atendimento hospitalar aponta para um cenário potencialmente ainda mais trágico já nos próximos dias: a falta de oxigênio e de medicamentos para sedação de paciente intubados", alerta o documento.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira 


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