Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Araraquara: Após um mês de lockdown, casos de COVID-19 caem 50%

Neste domingo (21/03), Araraquara, no interior de São Paulo, completou um mês de lockdown com resultados positivos. Após 30 dias, houve queda de mais da metade dos casos de COVID-19 e de quase 40% dos óbitos. 





Segundo levantamento do portal G1, ao comparar os dados de hoje com os 30 dias anteriores, a queda no número de novos infectados é de 57,5%. A média semanal de mortes caiu 39%. 

Na última quinta-feira, o prefeito Edinho Silva (PT) disse, em entrevista à TV Globo, que não há mais nenhum paciente na fila de espera para atendimento. 

Nesta tarde, pelo Twitter, Silva informou ter participado de uma reunião pela internet com outros prefeitos de municípios paulistas e relatou a preocupação deles com a aceleração dos casos e a necessidade de manter o isolamento social. 



“Os resultados do lockdown adotado por Araraquara no final de fevereiro estão aparecendo. Queda de casos, internações e óbitos. Salvamos vidas. Agora estamos dentro da fase emergencial do Governo do Estado, que permite o funcionamento presencial de serviços essenciais”, publicou o prefeito na rede social. 



Durante o fechamento total, as pessoas só podiam sair para trabalhar ou buscar atendimento médico, portando documentos que comprovassem essas duas situações. Supermercados só funcionavam por delivery.

Confira, abaixo, o boletim da COVID-19 de 21 de fevereiro, quando o lockdown teve início, e deste domingo em Araraquara: 



O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp


transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.





Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as vítimas apresentam:
  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

Coronavac: entenda a eficácia da vacina do Instituto Butantan/SinovacVeja onde estão concentrados os casos em BH
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás


audima