Jornal Estado de Minas

COVID-19

Conass: Brasil registra 3.251 mortes em 24 horas; total é de 298.676


A destruição causada pelo coronavírus no Brasil atinge patamares cada vez mais surpreendentes, como previram vários infectologistas. O país registrou, nesta terça-feira (23/3), 3.251 mortes em 24 horas, o maior número registrado num único dia, segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). O total de óbitos é de 298. 676.




 
 
Até então, o recorde de vidas perdidas em 24 horas havia sido na última quarta-feira (17/3), quando foram contabilizadas 3.149, pelos números do Conass. Março tem sido o mês devastador da pandemia: além da alta média móvel de óbitos, UTIs e enfermarias estão lotadas de norte a sul do país.
 
Porém, segundo dados do Ministérios da Saúde, esta foi a primeira vez que o Brasil ultrapassou a marca de 3 mil mortos por dia. No dia 17, a pasta divulgou que foram 2.648 vidas perdidas. A diferença está nos dados coletados por alguns estados e não computados no balanço geral.
 
De qualquer forma, esta foi a quinta vez que o país estabeleceu sua maior marca de mortes num dia. Enquanto isso, o cronograma de vacinas segue em ritmo lento, com menos de 6% da população imunizada.
 
De acordo com o balanço do Conass e do próprio Ministério da Saúde, o Brasil contabilizou 82.493 casos nas últimas 24 horas, totalizando 12.130.019 desde o início da pandemia. A incidência de infectados atingiu o impressionante número de 5.772 a cada 100 mil habitantes. 




 
Praticamente um terço das mortes do país ocorreu no estado de São Paulo (1.021), que volta a viver momentos de terror na pandemia. Em 24 horas, foram mais de 20,9 mil casos, chegando ao total de 2.332.043 desde fevereiro do ano passado. A incidência é de 5.078 para cada 100 mil habitantes.
 
O Paraná também registrou número preocupante de óbitos: 312. Foram 7.344 casos desde o último boletim, o maior num único dia na pandemia.
 
O Rio Grande do Sul vai no mesmo ritmo e contabilizou 342 vidas perdidas e 8.491 infectados. O estado passou de 800 mil casos de COVID-19 e chegou às 17.499 mortes.
 
Já o Rio de Janeiro registrou 1351 mortes e 3.201 casos. Até agora, são mais de 600 mil contaminados e 35,3 mil mortes. 
 
Por sua vez, Minas registrou 68 mortes e 3.897 infectados. O estado já presenciou 22.123 vidas perdidas e mais de 1 milhão de infectados, segundo os dados do Conass.




 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp


transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.





Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as vítimas apresentam:
  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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