Feministas de várias regiões do Brasil criaram a campanha contra o feminicídio que será lançada por meio de live no Youtube a partir das 10h desta quinta-feira (25/03). O movimento, que já tem o apoio de mais de 25 mil assinaturas, se chama Levante Feminista contra o Feminicídio e conta com as hashtags #NemPenseEmMeMatar e #QuemMataUmaMulherMataAHumanidade.
Segundo a assessoria de imprensa, a idéia da campanha partiu de uma conversa informal por meio de grupos feministas nas redes sociais, entre a socióloga Vilma Reis, referência dos movimentos negros no país e integrante da Coalizão Negra Por Direitos, a filósofa Marcia Tiburi, escritora e artista, e a pesquisadora e assistente social Tania Palma.
De acordo com a assessoria, as ativistas criaram um manifesto compartilhado publicamente nos grupos das redes sociais no dia (12/3), para tentar trazer mais pessoas para apoiar a campanha. O manifesto cresceu rapidamente e em três dias o documento obteve mais de oito mil assinaturas.
Atualmente, o movimento é composto por cerca de 200 pessoas que se articulam remotamente para a construção de uma ação conjunta pela vida das mulheres. Entre elas, estão mulheres negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, das águas, das florestas, antiproibicionistas, parlamentares, dos movimentos LBTQIA+ e de outros segmentos das organizações populares e da sociedade civil.
Em nota, o manifesto pontua de forma contundente que a existência de uma 'cultura de ódio' direcionada às mulheres brasileiras precisa chegar ao fim, e que a prática do crime de feminicídio 'nunca esteve tão ostensiva e extremista' quanto agora, no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, sobretudo, no contexto da pandemia do COVID-19, quando o isolamento social é necessário.
Dados mostram que desde o início da pandemia, foi registrado aumento de 1,9% deste crime. Nos primeiros seis meses de isolamento, foram mortas 648 brasileiras, a maioria negras e vivendo em desigualdade social.
Vilma Reis contextualizou a idéia, dizendo que 'organizamos o levante feminista para conter a matança de mulheres no país. É a nossa forma de discordar dos decretos de armas e de toda essa onda misógina patriarcal que nós estamos vivenciando'.
Já Tânia Palma explica que 'nós estamos fazendo um trabalho de base e queremos agregar o maior número de mulheres que pudermos, mesmo aquelas que não se entendem como feministas'.
E Márcia Tiburi completa ressaltando que 'trata-se de uma guerra sangrenta que precisa parar. O que desejamos com a nossa campanha é estancar esse banho de sangue que vem sendo promovido pelo machismo e pela espetacularização da violência que dele faz parte'.
A campanha, que está divulgada nas redes sociais, terá ações pontuais em cada estado, organizadas pelas mulheres que vivem e conhecem a realidade específica do feminicídio em cada lugar.
Segundo a assessoria de imprensa, a idéia da campanha partiu de uma conversa informal por meio de grupos feministas nas redes sociais, entre a socióloga Vilma Reis, referência dos movimentos negros no país e integrante da Coalizão Negra Por Direitos, a filósofa Marcia Tiburi, escritora e artista, e a pesquisadora e assistente social Tania Palma.
De acordo com a assessoria, as ativistas criaram um manifesto compartilhado publicamente nos grupos das redes sociais no dia (12/3), para tentar trazer mais pessoas para apoiar a campanha. O manifesto cresceu rapidamente e em três dias o documento obteve mais de oito mil assinaturas.
Atualmente, o movimento é composto por cerca de 200 pessoas que se articulam remotamente para a construção de uma ação conjunta pela vida das mulheres. Entre elas, estão mulheres negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, das águas, das florestas, antiproibicionistas, parlamentares, dos movimentos LBTQIA+ e de outros segmentos das organizações populares e da sociedade civil.
Em nota, o manifesto pontua de forma contundente que a existência de uma 'cultura de ódio' direcionada às mulheres brasileiras precisa chegar ao fim, e que a prática do crime de feminicídio 'nunca esteve tão ostensiva e extremista' quanto agora, no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, sobretudo, no contexto da pandemia do COVID-19, quando o isolamento social é necessário.
Dados mostram que desde o início da pandemia, foi registrado aumento de 1,9% deste crime. Nos primeiros seis meses de isolamento, foram mortas 648 brasileiras, a maioria negras e vivendo em desigualdade social.
Vilma Reis contextualizou a idéia, dizendo que 'organizamos o levante feminista para conter a matança de mulheres no país. É a nossa forma de discordar dos decretos de armas e de toda essa onda misógina patriarcal que nós estamos vivenciando'.
Já Tânia Palma explica que 'nós estamos fazendo um trabalho de base e queremos agregar o maior número de mulheres que pudermos, mesmo aquelas que não se entendem como feministas'.
E Márcia Tiburi completa ressaltando que 'trata-se de uma guerra sangrenta que precisa parar. O que desejamos com a nossa campanha é estancar esse banho de sangue que vem sendo promovido pelo machismo e pela espetacularização da violência que dele faz parte'.
A campanha, que está divulgada nas redes sociais, terá ações pontuais em cada estado, organizadas pelas mulheres que vivem e conhecem a realidade específica do feminicídio em cada lugar.
Segundo a assessoria, para divulgar a campanha estão sendo criados materiais de comunicação com a figura dos girassóis amarelos que simboliza sinal de esperança e celebração de vida. Com a hashtag #NemPenseEmMeMatar, a frente busca atingir um público amplo e disseminar a ideia de que a violência contra a mulher é um problema que afeta não só as famílias, mas a sociedade inteira.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra