O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recebido com protestos no seu primeiro dia de compromissos oficiais. Entre gritos de “Fora Bolsonaro”, "Bolsonaro Genocida" e de “Mais vacinas e menos cloroquina”, o médico visitou a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), nesta quinta-feira (25/3).
Em vídeos nas redes sociais, é possível ver um grupo de estudantes com cartazes relembrando os mais de 300 mil mortos por COVID-19 no Brasil.
Os estudantes também pediram a volta do auxílio emergencial, o fim do tratamento precoce contra a COVID-19 e a adoção de medidas de proteção, como o lockdown. Os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: "A gripezinha já matou 300 mil brasileiros #BolsonaroGenocida".
Surpreso com os protestos, Queiroga falou sobre o assunto. "Quem vai avaliar minha gestão é a história. Vamos olhar para a frente, vamos deixar de gerar calor. Nós queremos é luz. Luz, não calor", afirmou.
Primeira agenda oficial
Nesta quinta, Queiroga cumpre agenda em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ele já visitou o Incor (Instituto do Coração), o Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP.
Durante sua visita ao Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, Queiroga destacou que o compromisso da Saúde é, em união à Educação, fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) "para levar políticas públicas que tenham concretude para ajudar a nossa sociedade". O novo ministro disse estar "entusiasmado" com a perspectiva de trabalho em conjunto com outras pastas.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz.