O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a vacinação de empresários em Belo Horizonte (MG) é um desrespeito ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e não pode ser tolerado.
Ontem, 24, reportagem da revista Piauí mostrou esquema clandestino para aplicação de vacinas contra a COVID-19, que seriam da Pfizer. Políticos e empresários mineiros, bem como suas famílias, teriam pago R$ 600 cada um. O Estadão obteve vídeos sobre essa ação.
O ex-senador Clésio Andrade, que também é ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), seria um dos vacinados, assim como os empresários e irmãos Rômulo e Robson Lessa, apontados como os articuladores na compra da vacina.
Proposta por Pacheco, uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidência da República autorizou estados, Distrito Federal, municípios e setor privado a comprarem vacinas, desde que elas tenham registro ou autorização para uso emergencial no Brasil.
Todos os imunizantes, porém, devem ser doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para distribuição por meio do PNI. A família de Pacheco também atua no ramo de transporte de passageiros.
"Não podemos admitir e tolerar que se descumpra o PNI. O entendimento do Congresso foi de que na edição da lei houvesse possibilidade de aquisição pela iniciativa privada para doação de sua integralidade para o SUS. Não se pode descumprir essa lei e essa diretriz", afirmou.
Sobre a atuação do governo no combate à COVID-19, o senador considerou que algumas iniciativas foram "boas, outras nem tanto, outras poderiam ter sido feitas". "Houve enfrentamento evidentemente, pode não ter sido da melhor forma possível, mas houve."
Ele disse que o comitê de combate à COVID-19, anunciado ontem após reunião com Jair Bolsonaro, será liderado pelo presidente, com coordenação técnica do Ministério da Saúde e participação do Congresso. Pacheco se comprometeu a ouvir governadores, sociedade civil e a comunidade médica para definir ações.
Ontem, 24, reportagem da revista Piauí mostrou esquema clandestino para aplicação de vacinas contra a COVID-19, que seriam da Pfizer. Políticos e empresários mineiros, bem como suas famílias, teriam pago R$ 600 cada um. O Estadão obteve vídeos sobre essa ação.
O ex-senador Clésio Andrade, que também é ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), seria um dos vacinados, assim como os empresários e irmãos Rômulo e Robson Lessa, apontados como os articuladores na compra da vacina.
Proposta por Pacheco, uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidência da República autorizou estados, Distrito Federal, municípios e setor privado a comprarem vacinas, desde que elas tenham registro ou autorização para uso emergencial no Brasil.
Todos os imunizantes, porém, devem ser doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para distribuição por meio do PNI. A família de Pacheco também atua no ramo de transporte de passageiros.
"Não podemos admitir e tolerar que se descumpra o PNI. O entendimento do Congresso foi de que na edição da lei houvesse possibilidade de aquisição pela iniciativa privada para doação de sua integralidade para o SUS. Não se pode descumprir essa lei e essa diretriz", afirmou.
Sobre a atuação do governo no combate à COVID-19, o senador considerou que algumas iniciativas foram "boas, outras nem tanto, outras poderiam ter sido feitas". "Houve enfrentamento evidentemente, pode não ter sido da melhor forma possível, mas houve."
Ele disse que o comitê de combate à COVID-19, anunciado ontem após reunião com Jair Bolsonaro, será liderado pelo presidente, com coordenação técnica do Ministério da Saúde e participação do Congresso. Pacheco se comprometeu a ouvir governadores, sociedade civil e a comunidade médica para definir ações.