Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Brasil bate novo recorde, com 3.650 mortes por COVID-19 em 24 horas

O Brasil registrou um novo recorde do número diário de mortes por COVID-19 nesta sexta-feira (26/03). Segundo os dados enviados pelos estados ao Ministério da Saúde e ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), 3.650 pessoas morreram infectadas pelo coronavírus.





Foram 84.245 novos casos registrados no Brasil. 

Com o novo balanço, o país totaliza 307.112 mortes e 12.404.414 pessoas diagnosticadas com a doença.

A média móvel de óbitos registrada nos últimos 7 dias foi de 2.400.

A média móvel de novos casos foi de 76.146.

Desde junho de 2020, o Conass divulga os números da pandemia depois de uma confusão com os dados do Ministério da Saúde.

As informações dos secretários de saúde servem como base para a tabela oficial do governo, mas são publicadas cerca de uma hora antes.




Ranking de mortes


  • São Paulo - 70.696
  • Rio de Janeiro - 35.758
  • Minas Gerais - 22.887
  • Rio Grande do Sul - 18.349
  • Paraná - 5.939

ButanVac

Nesta sexta-feira (26/03), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou a nova vacina contra COVID-19, batizada de ButanVac. Imunizante foi idealizado pelo Instituto Butantan.

Segundo Doria, a vacina é 100% nacional e integralmente desenvolvida e produzida pelo Butantan. 

Leia: 
O imunizante terá o pedido para fase de testes clínicos protocolado nesta tarde junto à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa). Segundo o governador, os resultados dos testes pré-clínicos se mostraram "extremamente promissores" e, caso haja a liberação da reguladora, os testes clínicos poderão começar a partir de abril.

Vacina do Planalto

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que a vacina contra a COVID-19 apoiada pelo governo federal já está seguindo os próximos passos.



Assim como a nova vacina do Instituto Butantano imunizante desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) solicitou à Anvisa, nessa quinta-feira (25/03), autorização para testes em voluntários.

Leia: Depois da ButanVac, Planalto anuncia nova vacina 100% nacional contra COVID
 
Segundo Marcos Pontes, os testes serão feitos agora em 360 pessoas para testar sua segurança. Ele disse ainda que deve levar cerca de três meses para fazer testes da fase 1 e 2 e depois há outro cronograma para a fase 3.

O desenvolvimento é uma estratégia de soberania, na avaliação do ministro. "Vimos a dificuldades que tivemos com importação", disse.  
 


audima