Desde o início de 2020, um dos maiores obstáculos ao combate da pandemia tem sido a disseminação de informações falsas à população, principalmente pelas redes sociais e aplicativos de mensagens. Confira abaixo 10 absurdos que foram espalhados, desde março do ano passado, no Brasil.
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Não se deve inalar produtos químicos indicados para desinfecção de ambientes. O uso dessas substâncias pode causar danos gravíssimos ao organismo.
2) Os remédios do kit covid são usados há anos para outras doenças e são eficazes no tratamento da COVID-19
Ivermectina: o medicamento é usado no tratamento de vários parasitas como a lombriga e o piolho, mas não tem eficácia comprovada contra a COVID-19. Há evidências que o uso indiscriminado da Ivermectina levou pessoas a desenvolverem graves lesões no fígado, levando até à necessidade de transplante em alguns casos;
Cloroquina e Hidroxicloroquina: são indicados para tratamento de doenças como malária e artrite reumática. O uso para tratar o COVID-19 é criticado por cientistas e entidades, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
3) Claridade da solda elétrica é eficaz contra a COVID-19
O senador Ivo Cassol, ex-governador de Rondônia, gravou vídeo e divulgou nas redes sociais que a claridade emitida pela solda 'cura' quem está com COVID-19. Obviamente, um absurdo, sem qualquer comprovação científica.
4) As vacinas foram criadas muito rápido e, por isso, fazem mal à saúde
As vacinas produzidas contra o novo coronavírus foram criadas em tempo recorde, mas isso não significa que elas não sejam seguras. As tecnologias por trás da produção das vacinas contra a COVID-19 basearam-se em estudos e técnicas usadas em outros imunizantes e são aprovadas por agências reguladoras antes da utilização nas pessoas.
5) Cães e gatos podem transmitir a doença
Não há evidências de que animais domésticos podem ser responsáveis pela transmissão do vírus. É recomendado lavar sempre as mãos após entrar em contato com os bichos, já que eles podem transmitir outras doenças
6) Chá de erva doce contém a mesma substância do medicamento tamiflu e auxilia no combate ao coronavírus
Nenhum tipo de chá ou alimento pode ser utilizado para substituir o tratamento adequado contra o coronavírus.
7) O novo coronavírus resiste ao calor
A temperatura do corpo humano é de 36ºC e o vírus não tem dificuldade em tolerar esse ambiente.
8) Máscaras provocam privação de oxigênio e causam danos neurológicos irreversíveis
O uso de máscara não impede que haja troca de gases. A sensação de não respirar direito e o incômodo durante o seu uso decorre da falta de costume do organismo. A liberação do dióxido de carbono do ar expirado e a inspiração de oxigênio ocorrem normalmente. Usar máscara é considerado um dos principais métodos para evitar o contágio da COVID-19 pela OMS. Segundo a organização, elas são essenciais para a proteção de pessoas saudáveis e para prevenir a transmissão por pessoas contaminadas.
9) Utilizar álcool em gel nas mãos altera teste de bafômetro
Segundo o Ministério da Saúde, é importante a utilização do álcool em gel como medida de prevenção às doenças transmissíveis e para evitar a disseminação do coronavírus. A inalação do álcool em gel durante a higienização das mãos pode durar alguns segundos nos pulmões se a pessoa estiver em ambiente fechado, mas é eliminado em menos de dois minutos.
10) Consumir alimentos alcalinos ajuda a combater e evitar infecção pelo coronavirus
A recomendação de consumir abacate, limão, alho dentre outros alimentos alcalinos aumentaria o pH do organismo e, consequentemente, deixaria a pessoa imunizada contra a COVID-19. Além de ser uma inverdade, seguir dietas sem recomendação médica pode trazer prejuízos à saúde.
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Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.