Pela primeira vez durante a pandemia da COVID-19, as Forças Armadas liberaram dados de ocupação de leitos relativos aos hospitais militares. O compartilhamento de números, que foi uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), mostrou que há centros médicos com até 85% de leitos livres. As unidades atendem apenas militares.
Forças Armadas não informaram taxa de ocupação em seus hospitais. Na época, o Ministério da Defesa afirmou que as unidades estavam “bastante sobrecarregadas”, mas não informou as vagas disponíveis, sob a alegação de que o número “não é constante, mas se adapta à demanda”.
A informação é do jornal “Folha de S. Paulo”. No mês passado, o Estado de Minas mostrou que as Também na época, o Ministério da Defesa disse que os hospitais atendem militares da ativa, inativos, dependentes e pensionistas, que somam 1,8 milhão de usuários que contribuem, de forma compulsória, mensalmente, para os fundos da saúde. A medida, no entanto, é investigada pelo TCU, que verifica se há irregularidade no ato de vagas em leitos para COVID-19 não serem ofertadas a civis.
Uma auditoria feita pelo órgão aponta que os hospitais militares custaram pelo menos R$ 2 bilhões por parte da União somente em 2020.
Planilhas publicadas nos sites das Forças Armadas mostram que unidades de saúde da Aeronáutica estão operando no limite, com leitos de terapia intensiva lotados. Apenas o Hospital da Aeronáutica de Recife possui ocupação de 71,4%. Por outro lado, vagas de enfermaria sobram em centros médicos de Guaratinguetá, Curitiba, Natal e Lagoa Santa, que registram uma demanda inferior a 25%.
Em relação aos hospitais do Exército, foram divulgados números gerais de leitos, sem classificar unidades exclusivas para COVID-19. O Hospital de Guarnição de Florianópolis, citado na matéria do Estado de Minas, apresenta uma ocupação de 13%. Já o Hospital Geral de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, tem demanda de apenas 26%.
Já no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, a ocupação dos leitos de terapia intensiva está em 97,5%. Leitos de enfermaria estão com demanda de 57,1%. Ao todo, são 40 leitos de UTI e 70 leitos clínicos. Em relação às unidades de enfermaria, pelo menos 10% dos pacientes internados na ala aguardam uma vaga de UTI, de acordo com a unidade de saúde.
A Marinha, por sua vez, não publicou as taxas de ocupação de suas unidades de saúde.
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás
A Marinha, por sua vez, não publicou as taxas de ocupação de suas unidades de saúde.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
- Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
- Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
Coronavac: entenda a eficácia da vacina do Instituto Butantan/SinovacVeja onde estão concentrados os casos em BH
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial