O Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou, nesta quarta-feira (07/04), em entrevista à “GloboNews, que, em caso de atraso na entrega da CoronaVac, a segunda dose poderá ser aplicada a partir de 28 dias após a aplicação inicial da vacina, sem prejuízo à imunização.
Dimas Covas disse que a orientação sobre a segunda dose sofreu uma alteração. Inicialmente, definiu-se que ela deveria ser aplicada entre 14 dias e 28 dias da primeira. Agora, segundo ele, a recomendação é para que seja aplicada 28 dias depois.
Ele garantiu que mesmo passando esse prazo, não há perda na imunização. "Se for em 30 dias, em 45, não importa. Não já prejuízo. O que não pode é não ter a segunda dose", comentou.
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Dimas Covas garantiu que os insumos já estão prontos para embarque na China. “Temos um cronograma para entrega de 10 milhões de vacinas em abril. Dessas, cinco milhões já estão entregues. Vamos entregar mais um pouco. Se o IFA chegar na semana que vem, como está previsto, ele (o calendário) será mantido”, explicou.
Nessa segunda-feira (5/7), o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, usou o Twitter para garantir que insumos seriam repassados ao Brasil.
A publicação na rede social aconteceu depois de reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Doses prontas
Apesar do atraso da chegada do IFA, o Butantan tem 3,2 milhões de doses já prontas. Elas passam pelo controle de qualidade do instituto e devem ser enviadas aos estados e municípios em breve.
Ainda assim, a marcha da vacinação, que já é lenta, corre risco de ficar ainda mais comprometida no Brasil. Até esta quarta-feira, pouco mais de 20 milhões de brasileiros já receberam ao menos uma dose do imunizante.
Além da CoronaVac, o Brasil imuniza sua população com ampolas da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz). Porém, em proporção muito inferior em relação ao produto do Butantan.