Balanço feito pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), divulgado nesta quinta-feira (08/4), acende um alerta sobre o risco de desabastecimento de oxigênio no país, caso não seja registrada redução dos casos diários de COVID-19.
Nem todos os gestores responderam ao questionário sobre a situação atual dos estoques de oxigênio nos municípios. Ao todo, 2.411 cidades enviaram os dados. Mesmo assim, as informações são preocupantes. Pelo menos 1.222 municípios relataram que correm o risco de ficar sem oxigênio em ao menos uma unidade nos próximos 10 dias.
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Outro dado preocupante é a dependência dos municípios dos cilindros de oxigênio, que são mais difíceis de serem fornecidos. Esta é a principal estrutura de armazenamento de 87% das cidades. A maior delas também relatou que não conseguem comprar por conta própria os cilindros. O principal problema relatado é a dificuldade de entrega pelo fornecedor.
Em dezembro, Manaus viveu o drama do desabastecimento de oxigênio. Após um pico de internações pela COVID-19, a cidade teve que transferir diversos pacientes para outros estados devido à falta do insumo.
Com o aumento de casos em todo o país, a demanda por este insumo tem crescido. Segundo a White Martins, principal produtora no Brasil, só nas duas primeiras semanas de março, o consumo de oxigênio aumentou em 56%. A empresa disse que todas as unidades estão operando 24 horas por dia para a produção do insumo.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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