Enquanto a classe política discute a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do governo federal na pandemia da COVID-19, o novo coronavírus continua se alastrando pelo país. Nesta sexta-feira (9/4), o Brasil registrou o segundo maior número de contágios desde o início da pandemia, 93.317, e se aproximou ainda mais da marca de 350 mil mortes.
De acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde, o novo a doença provocou a morte de 3.693 brasileiros nas últimas 24 horas. Com isso, 348.718 brasileiros já perderam a vida em razão do vírus.
É possível, portanto, que o país atinja a casa das 350 mil mortes neste fim de semana, já que a média diária de mortes vem batendo recordes nos últimos dias.
No mundo, só os Estados Unidos, que hoje veem uma desaceleração dos casos de COVID-19 em decorrência da vacinação, atingiram esse patamar de mortes.
No Brasil, no entanto, a doença continua avançando com força. De acordo com o Ministério da Saúde, 93.317 brasileiros contraíram o vírus nas últimas 24 horas.
Foi o segundo maior número de contágios em um dia desde o início da pandemia. Segundo os dados do governo, só houve mais casos confirmados no dia 25 de março deste ano, quando o país contabilizou mais de 100 mil novos infectados em 24 horas.
Com os dados desta sexta-feira, a média móvel de mortes voltou a crescer e bateu 2.930 nos últimos sete dias, segundo o painel de COVID-19 do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de casos também subiu, chegando a 66.156 contágios.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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