Uma campanha que incentiva os brasileiros a se vacinarem contra a COVID-19 se tornou alvo de piadas na internet, depois que alguns observaram que o homem que a ilustra foi retratado com a máscara virada de cabeça para baixo, o que levou o governo do Rio de Janeiro a pedir desculpas neste domingo.
Intitulado "Rio abraça a vacina", o anúncio do governo estadual mostra um profissional de saúde com um jaleco branco que parece sorrir protegido com uma máscara PFF2, cujo clipe de metal - destinado a ser ajustado no nariz - é visto sob seu queixo.
"A máscara nesta propaganda parece... de cabeça pra baixo???? É sério isso?", tuitou Jandira Feghali, deputada federal e médica, uma das primeiras a comentar o erro.
"Eu acho que a foto da máscara invertida está perfeita! Afinal as coisas aqui no Estado do Rio estão realmente de cabeça para baixo. Nada mais representativo!", brincou outro usuário do Twitter.
"O Rio de Janeiro é o estado que nunca controlou a pandemia e essa máscara invertida mostra que a falta de cuidado é constante por parte de vocês", afirmou outro.
O escândalo fez com que as autoridades estaduais reconhecessem o erro. "A @SaudeGovRJ agradece a observação de vocês. Nós, profissionais da Comunicação da @SaudeGovRJ e da Publicidade do @GovRJ, pedimos desculpas por não termos percebido esse equívoco no uso da máscara na campanha #RioAbraçaVacina", comentou a Secretaria de Saúde do estado no Twitter.
A instituição informou à AFP que removeu os anúncios e que executará "uma segunda fase" da campanha a partir da próxima terça-feira.
A pandemia da COVID-19 já tirou mais de 39.000 vidas no estado do Rio, um dos mais afetados do Brasil.
O governador em exercício, Claudio Castro, foi criticado por se recusar a cumprir as medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, assim como seu aliado, o presidente Jair Bolsonaro.
O país registra mais de 350.000 mortes por COVID-19, ficando atrás somente dos Estados Unidos, e enfrenta uma nova onda da doença que está colapsando o sistema de saúde.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Intitulado "Rio abraça a vacina", o anúncio do governo estadual mostra um profissional de saúde com um jaleco branco que parece sorrir protegido com uma máscara PFF2, cujo clipe de metal - destinado a ser ajustado no nariz - é visto sob seu queixo.
"A máscara nesta propaganda parece... de cabeça pra baixo???? É sério isso?", tuitou Jandira Feghali, deputada federal e médica, uma das primeiras a comentar o erro.
"Eu acho que a foto da máscara invertida está perfeita! Afinal as coisas aqui no Estado do Rio estão realmente de cabeça para baixo. Nada mais representativo!", brincou outro usuário do Twitter.
"O Rio de Janeiro é o estado que nunca controlou a pandemia e essa máscara invertida mostra que a falta de cuidado é constante por parte de vocês", afirmou outro.
O escândalo fez com que as autoridades estaduais reconhecessem o erro. "A @SaudeGovRJ agradece a observação de vocês. Nós, profissionais da Comunicação da @SaudeGovRJ e da Publicidade do @GovRJ, pedimos desculpas por não termos percebido esse equívoco no uso da máscara na campanha #RioAbraçaVacina", comentou a Secretaria de Saúde do estado no Twitter.
A instituição informou à AFP que removeu os anúncios e que executará "uma segunda fase" da campanha a partir da próxima terça-feira.
A pandemia da COVID-19 já tirou mais de 39.000 vidas no estado do Rio, um dos mais afetados do Brasil.
O governador em exercício, Claudio Castro, foi criticado por se recusar a cumprir as medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, assim como seu aliado, o presidente Jair Bolsonaro.
O país registra mais de 350.000 mortes por COVID-19, ficando atrás somente dos Estados Unidos, e enfrenta uma nova onda da doença que está colapsando o sistema de saúde.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas