Este foi o pior domingo desde o início da pandemia em número de mortes por COVID-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.803 óbitos. Com esse número, este domingo (11/4) superou o recorde registrado até então, do dia 28 de março, quando 1.605 pessoas morreram por causa do novo coronavírus.
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No Estado do Rio, 125 pessoas morreram de covid-19 nas últimas 24hSerrana: vacinação em massa acabou hoje; cidade está há 13 dias sem intubarJustiça dá aval para vacinação prioritária de policiais no Paraná e em GoiásHomem é detido ao fazer funcionária da Gol de refém em GuarulhosHospital aplica técnica de banho de balde em bebês na UTILadrão é preso pela 19ª vez, com sistemáticos furtos no Distrito FederalNova lei de trânsito entra em vigor nesta segunda-feira (12/4)Por que a COVID-19 causa dores pelo corpo?O recorde vem logo após a semana mais mortal da pandemia no Brasil, que teve 21.141 mortes entre o último domingo (4/4) e o último sábado (10/4). Esse total representa cerca de 6% de todos os óbitos no Brasil durante a pandemia. Isso pode indicar uma semana ainda pior do que a anterior.
Pico de mortes em abril
Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que estudos estatísticos apontam para um pico de mortes na terceira semana de abril. Isso significaria que os recordes de casos confirmados e mortes continuarão a ser quebrados antes da estabilidade e queda que devem ocorrer a partir do mês de maio.
Enquanto isso, a vacinação segue a passos lentos. O Brasil é o 5º país que mais aplicou doses de vacinas. Quando se olha para a porcentagem dos brasileiros vacinados, o país imunizou 10,98% da população, com pouco mais de 23 milhões de doses.
Na última semana, o Instituto Butantan, responsável pela produção da Coronavac, que representa 9 em cada 10 vacinas do país, ficou sem estoque de matéria-prima para produzir o imunizante. Uma nova carga estava prevista para chegar na última quarta-feira (7/4), mas, por motivos que não foram esclarecidos, o carregamento foi adiado para o dia 19 de abril.
Em entrevista ao Correio Braziliense, o governador João Doria (PSDB) garantiu que o cronograma de entregas do Butantan ao Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Imunização (PNI) está mantido e não há com o que se preocupar. Para este mês, estão previstas 46 milhões de doses. O Ministério da Saúde também descarta uma mudança no cronograma.