Jornal Estado de Minas

COVID-19

Recorde: em pior domingo da pandemia, país registra 1.803 mortes por COVID

Este foi o pior domingo desde o início da pandemia em número de mortes por COVID-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 1.803 óbitos. Com esse número, este domingo (11/4) superou o recorde registrado até então, do dia 28 de março, quando 1.605 pessoas morreram por causa do novo coronavírus. 





Com isso, o país chega à marca de 353.137 óbitos acumulados desde a chegada do Sars-CoV-2 ao Brasil no ano passado. Já o número de infectados nas últimas 24 horas foi de 37.017, o que leva o país a um total de 13.482.023 casos confirmados até o momento.

O recorde vem logo após a semana mais mortal da pandemia no Brasil, que teve 21.141 mortes entre o último domingo (4/4) e o último sábado (10/4). Esse total representa cerca de 6% de todos os óbitos no Brasil durante a pandemia. Isso pode indicar uma semana ainda pior do que a anterior.

Pico de mortes em abril 


Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que estudos estatísticos apontam para um pico de mortes na terceira semana de abril. Isso significaria que os recordes de casos confirmados e mortes continuarão a ser quebrados antes da estabilidade e queda que devem ocorrer a partir do mês de maio.





Enquanto isso, a vacinação segue a passos lentos. O Brasil é o 5º país que mais aplicou doses de vacinas. Quando se olha para a porcentagem dos brasileiros vacinados, o país imunizou 10,98% da população, com pouco mais de 23 milhões de doses.

Na última semana, o Instituto Butantan, responsável pela produção da Coronavac, que representa 9 em cada 10 vacinas do país, ficou sem estoque de matéria-prima para produzir o imunizante. Uma nova carga estava prevista para chegar na última quarta-feira (7/4), mas, por motivos que não foram esclarecidos, o carregamento foi adiado para o dia 19 de abril.

Em entrevista ao Correio Braziliense, o governador João Doria (PSDB) garantiu que o cronograma de entregas do Butantan ao Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Imunização (PNI) está mantido e não há com o que se preocupar. Para este mês, estão previstas 46 milhões de doses. O Ministério da Saúde também descarta uma mudança no cronograma.

audima