Jornal Estado de Minas

LEVANTAMENTO DE LABORATÓRIO

COVID: internações e mortes podem cair nas próximas semanas, aponta estudo


O Brasil pode esperar uma queda no número de internações e mortalidade causadas pelo coronavírus nas próximas semanas. É o que constata o laboratório Mendelics. A empresa é responsável pelo primeiro teste de COVID-19 com amostras de saliva, o #PARECOVID, baseado na metodologia RT-LAMP, vendido nas farmácias em Belo Horizonte.



Os dados foram baseados no volume de resultados positivos do teste RT-LAMP e uma análise comparativa desses números com o avanço de casos nacionais.

"Esses resultados são capazes de prever o fluxo da pandemia entre duas semanas para variação no número de internações e um mês para os dados de mortalidade da doença, o que pode ser um grande aliado para as medidas emergenciais e próximos passos relacionados a vacinação, volta às aulas, retorno ao trabalho, entre outros", afirma o CEO da Mendelics, David Schlesinger.

Ainda segundo David, na próxima semana, deve ser observado um pico de mortalidade seguido de queda. Quando comparado o número de casos novos por dia no Brasil versus os testes positivos feitos no laboratório, conforme gráfico elaborado pela empresa, há um pico em janeiro, seguido por uma pequena queda.



(foto: Mendelics/Divulgação)

A partir da metade de fevereiro, houve um aumento de casos, o que se agravou até o fim de março. Enquanto isso, os testes positivos, que estavam altos em janeiro, tiveram uma queda e começaram a subir em média duas semanas antes do número de casos no Brasil.

O gráfico mostra que, após o início do lockdown, em muitas cidades, principalmente a partir de março, o número de testes positivos começou a cair. "Porém, mesmo com a previsão de queda para os próximos dias, com a chegada do inverno e demora no andamento da vacinação, devemos sofrer uma quarta onda da doença em meados de maio", observa David Schlesinger.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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