A farmacêutica Eli Lilly solicitou à Agência de Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), a "Anvisa americana", uma alteração na composição de seu medicamento experimental contra a COVID-19. O bamlanivimabe, que hoje tem autorização para uso emergencial nos Estados Unidos, passaria a ser administrado junto ao etesevimab em razão das novas variantes do coronavírus.
Se acatado o pedido, a FDA deve revogar a autorização emergencial do bamlanivimabe e emitir uma nova que valide a utilização dos dois anticorpos monoclonais em conjunto. A empresa garante que a solicitação não se deve a preocupações com segurança.
"A crescente prevalência de variantes indica que o bamlanivimabe, sozinho, pode não neutralizar o vírus totalmente. Com fornecimento suficiente de etesevimabe, acreditamos que agora é o momento certo para completar nossa transição planejada e focar na administração desses dois anticorpos neutralizantes juntos", diz a farmacêutica, em nota.
O bamlanivimabe da Eli Lilly foi o primeiro medicamento composto de anticorpos a ter autorização de uso emergencial emitida pela FDA, a principal agência sanitária do mundo.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
Se acatado o pedido, a FDA deve revogar a autorização emergencial do bamlanivimabe e emitir uma nova que valide a utilização dos dois anticorpos monoclonais em conjunto. A empresa garante que a solicitação não se deve a preocupações com segurança.
"A crescente prevalência de variantes indica que o bamlanivimabe, sozinho, pode não neutralizar o vírus totalmente. Com fornecimento suficiente de etesevimabe, acreditamos que agora é o momento certo para completar nossa transição planejada e focar na administração desses dois anticorpos neutralizantes juntos", diz a farmacêutica, em nota.
O bamlanivimabe da Eli Lilly foi o primeiro medicamento composto de anticorpos a ter autorização de uso emergencial emitida pela FDA, a principal agência sanitária do mundo.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas