Mesmo quem já tomou as duas doses da vacina contra a COVID-19 precisa ficar atento aos cuidados básicos de prevenção ao coronavírus. Pouco mais de 3% da população brasileira recebeu a imunização completa, índice que está bem longe de garantir a imunidade coletiva, oferecendo apenas uma proteção individual. A alta taxa de propagação do vírus no país, com média móvel de 71 mil novos casos por dia, reforça a necessidade de atenção adicional.
Mellanie Fontes-Dutra, biomédica, neurocientista e divulgadora científica pela Rede Análise COVID-19, explica que, no geral, as vacinas contra a COVID-19 começam a fazer efeito depois de 14 dias. Ela reforça que, mesmo após esse período, é necessário manter o isolamento social sempre que possível e usar máscaras de proteção de maneira adequada.
Apesar de demonstrarem excelente desempenho contra óbitos, os imunizantes não são totalmente eficazes em prevenir formas leves da doença. Por isso, mesmo quem foi vacinado pode contrair o vírus - e as chances de isso acontecer aumentam em cenários com a transmissão descontrolada, como no Brasil. "Por isso é muito relevante que até mesmo a pessoa vacinada siga com todas as medidas de prevenção para reduzirmos a transmissão", explica a biomédica.
Em fevereiro, a diretora do Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Katherine O'Brien, já tinha alertado que as pessoas vacinadas contra a COVID precisam manter os cuidados contra o vírus. "Nenhuma vacina é 100% eficaz", disse. "Recomendamos fortemente que as pessoas mantenham as outras medidas de proteção."
As medidas de prevenção à COVID - distanciamento social, uso de máscaras adequadas protegendo o nariz e a boca e de álcool em gel - só podem começar a ser relaxadas quando uma parte significativa da população for vacinada contra a doença, atingindo o que os cientistas chamam de imunidade de rebanho.
Uma pesquisa mostrou que para atingir a imunidade coletiva com a Coronavac, principal vacina aplicada no Brasil, será necessário imunizar 99% dos adultos, público apto a receber as doses. Dessa forma, acredita-se que a transmissão do coronavírus será interrompida no País. Até lá, todos devem manter os cuidados.
Mellanie Fontes-Dutra, biomédica, neurocientista e divulgadora científica pela Rede Análise COVID-19, explica que, no geral, as vacinas contra a COVID-19 começam a fazer efeito depois de 14 dias. Ela reforça que, mesmo após esse período, é necessário manter o isolamento social sempre que possível e usar máscaras de proteção de maneira adequada.
Apesar de demonstrarem excelente desempenho contra óbitos, os imunizantes não são totalmente eficazes em prevenir formas leves da doença. Por isso, mesmo quem foi vacinado pode contrair o vírus - e as chances de isso acontecer aumentam em cenários com a transmissão descontrolada, como no Brasil. "Por isso é muito relevante que até mesmo a pessoa vacinada siga com todas as medidas de prevenção para reduzirmos a transmissão", explica a biomédica.
Em fevereiro, a diretora do Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Katherine O'Brien, já tinha alertado que as pessoas vacinadas contra a COVID precisam manter os cuidados contra o vírus. "Nenhuma vacina é 100% eficaz", disse. "Recomendamos fortemente que as pessoas mantenham as outras medidas de proteção."
As medidas de prevenção à COVID - distanciamento social, uso de máscaras adequadas protegendo o nariz e a boca e de álcool em gel - só podem começar a ser relaxadas quando uma parte significativa da população for vacinada contra a doença, atingindo o que os cientistas chamam de imunidade de rebanho.
Uma pesquisa mostrou que para atingir a imunidade coletiva com a Coronavac, principal vacina aplicada no Brasil, será necessário imunizar 99% dos adultos, público apto a receber as doses. Dessa forma, acredita-se que a transmissão do coronavírus será interrompida no País. Até lá, todos devem manter os cuidados.