A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na sexta-feira, 16, os testes clínicos de uma nova candidata a vacina contra a covid-19. O pedido foi feito pela farmacêutica chinesa Sichuan Clover Biopharmaceuticals.
De acordo com a agência, o pedido de autorização refere-se às fases 2 e 3 do estudo clínico e deverá envolver 12.100 voluntários em três estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.
A farmacêutica chinesa pretende realizar os testes do produto em outros países da América Latina, além da África do Sul, Bélgica, China, Espanha, Polônia e Reino Unido.
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"Para esta autorização, a Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas", informou a Anvisa, em nota.
De acordo com a agência, para a aprovação do ensaio clínico, a Anvisa realizou reuniões com a equipe da Sichuan Clover Biopharmaceuticals para "alinhar todos os requisitos técnicos necessários para os testes".
Trata-se do sexto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no País. No ano passado, foram aprovados os testes dos imunizantes da Universidade de Oxford/Astrazeneca, Sinovac/Instituto Butantan, Pfizer e Janssen (Johnson & Johnson), todas já com registro definitivo ou autorização para uso emergencial no país.
Em 8 de abril deste ano, a agência autorizou a pesquisa da vacina feita em parceria da canadense Medicago R&D Inc com a britânica GSK.
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Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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