Três suspeitos de envolvimento no assassinato da atendente Mariane Kelly Souza, de 35 anos, foram localizados e presos em Santa Catarina e em Pernambuco. O marido da vítima, o pastor Joedison Santos, é o principal suspeito do crime, e teria contado com a ajuda da amante para assassinar a esposa.
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Um sobrinho de Shirlene, menor de idade, também teria participação no crime. A Polícia Civil de Pernambuco localizou a casa em que o menor estava, mas ele não se encontrava no local.
O crime
Mariane era natural da Bahia e tinha uma filha adolescente, fruto do casamento com o pastor Jota. Os três viviam no andar de cima de um sobrado, em Itajaí. Shirlene e o marido moravam no primeiro andar do imóvel.
Segundo informações da polícia, o pastor Jota e Shirlene viviam uma relação extraconjugal há cerca de três anos e que as traições eram motivo de briga constante entre o pastor e a esposa.
Os dois amantes, segundo informações, arquitetaram o crime um mês antes da execução. Todos os dias o pastor Jota, ia buscar a esposa numa cafeteria em que ela trabalhava com o veículo que seria da amante. No dia 8 de abril foi diferente, a própria Shirlene foi buscar Mariane.
De acordo com informações da polícia, Jota e Shirlene cooptaram, mediante promessa de pagamento, o genro e o sobrinho de Shirlene, - menor de idade - para a execução do homicídio.
Segundo informações, Mariane, sem desconfiar, teria entrado no veículo achando que o destino seria retornar para a sua casa. Dentro do carro estavam Lucas e o adolescente, escondidos. A vítima foi morta com 27 golpes de faca e seu corpo jogado em um rio da região.
Segundo relatos da polícia, durante o trajeto, o sobrinho de Shirlene teria tentado asfixiar Mariane com um pedaço de pano com thinner. A vítima teria se debatido dentro do carro em movimento, enquanto Lucas, desferia golpes com faca no pescoço, na cabeça, e em todo corpo.
O trio foi às margens do Rio Itajaí-Açu, divisa entre Itajaí e município de Navegantes, amarram os braços e pernas da vítima, e jogaram o corpo no local. Ao voltaram para casa se desfizeram das roupas e no dia seguinte se desfizeram do carro.
O Pastor Jota teria ficado em casa, administrando a ação por telefone. O homem, após a execução do crime, foi à delegacia fazer a denúncia de que a esposa estava desaparecida, e que teria sido vista entrando num carro desconhecido, para justificar o desaparecimento.