Apesar das restrições, o primeiro fim de semana de reabertura de restaurantes e bares - só os que servem comida - em São Paulo teve pontos de aglomeração e desrespeito ao uso de máscara. Entre a noite de sexta, 23, e a manhã de domingo, 25, as blitze do Estado flagraram 569 aglomerações e prenderam 234 pessoas em três festas clandestinas.
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coronavirusbrasilCOVID-19: vacinados chegam a 29 milhões, 13,7% da população brasileiraMulher teve pescoço cortado por marido por suspeita de traição, diz políciaBrasil já tem mais mortes pela COVID neste ano do que em 2020 todoAté o horário do almoço, os principais bares da Rua Aspicuelta (região oeste) e da Avenida Luiz Dumont Villares (norte) atingiram rapidamente a ocupação máxima permitida de 25% - embora seja difícil aferir se os estabelecimentos realmente não passaram do limite.
A situação começou a se complicar (do ponto de vista sanitário) a partir das 17h - restaurantes estão autorizados a funcionar das 11h às 19h. Na rua Aspicuelta, Vila Madalena, já era possível ver no fim da tarde muitos jovens do lado de fora dos bares, com latinhas de cerveja ou garrafas nas mãos - e obviamente sem máscaras no rosto.
A presença da polícia e de agentes da vigilância sanitária pode até ter constrangido negacionistas de ocasião, mas não impediu que alguns pontos de aglomeração surgissem. Os donos dos restaurantes argumentam ser impossível controlar o público do lado de fora. Em Santana, na Avenida Ataliba Leonel, ao menos um bar apresentou lotação claramente superior aos 25% - com grande parte dos clientes em pé e sem nenhum sinal de uso de máscaras.
Na Dumont Villares e arredores, alguns bares pareciam receber bem mais do que o limite. Na altura do número mil, o desrespeito sanitário era mais evidente. Se no sábado o horário da "dispersão" (19h) foi um problema na Vila Madalena, ontem foi diferente. A presença ostensiva de fiscais, policiais e GCMs evitou mais aglomerações e a maioria dos estabelecimentos da Aspicuelta, ponto com mais bares, respeitou o horário.
Outros locais - como o Parque do Ibirapuera, a Paulista e o Aquário - também tiveram movimento intenso.
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Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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