O ex-assessor especial da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) Ramon Santana Lopes Azevedo levou um tiro durante uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) em Samambaia, nesta terça-feira (27/4). Ramon foi alvo da operação Falso Negativo, que apontou irregularidades na compra de testes para detecção da COVID-19 e, por isso, utiliza tornozeleira eletrônica, como determinado pela Justiça.
A namorada relatou aos policiais da 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul) — unidade que investiga o caso —, que estava no carro enquanto Ramon retirava caixas de dentro do veículo para guardar no interior da residência. Nesse momento, ela foi abordada por dois homens, segundo o relato.
Ao perceber a movimentação, Ramon teria saído de dentro da casa e reagido ao assalto. Um dos criminosos atirou contra ele e fugiu do local. A bala atingiu o quadril e ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Procurado pelo Correio, o advogado de Ramon, Celivaldo Eloi, afirmou que ele passa bem e já está em casa.
Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso. De acordo com o delegado à frente do caso, Fernando Celso da Silva, as investigações estão em andamento.
Falso Negativo
A operação Falso Negativo foi deflagrada em julho de 2020 para a apuração de fraudes nos contratos de compra de testes rápidos para o disgnóstico de COVID-19. As investigações apontaram que, além de terem sido adquiridos com preços inflacionados em pelo menos 150%, os testes eram de baixa qualidade.
A operação ainda indicou a participação da cúpula da Saúde no esquema de superfaturamento. O prejuízo estimado aos cofres do DF foi de R$ 18 milhões. Ramon ficou preso por três meses e, desde novembro de 2020, cumpre medidas cautelares.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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