Um dia após alcançar a triste marca de 400 mil mortos pela COVID-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou da coletiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) focada em abordar a situação do Brasil e da região da América, ao lado das autoridades da entidade. Queiroga aproveitou o momento para ressaltar o trabalho feito em um mês à frente da pasta e disse que se comprometeu a acelerar a vacinação contra a COVID-19.
Em resposta ao Correio Braziliense, o ministro da Saúde afirmou que distribuirá 16 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 ao estados brasileiros até a próxima segunda-feira (03/05). “Vamos distribuir mais de 16 milhões de doses contra COVID-19. Isso é mais do que a população de alguns países”, afirmou.
Uma das expectativa do ministro da Saúde é vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Anteriormente, a meta era vacinar 1 milhão de pessoas. No entanto, esta previsão não vem sendo cumprida diante da lenta distribuição de imunizantes aos estados brasileiros.
Além disso, o cardiologista afirmou que o Brasil tem doses suficientes para imunizar toda a população até o final do ano. “Temos doses suficientes para o segundo semestre para que até o final do ano de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, garantiu.
O ministro ainda disse que trabalha para garantir mais vacinas e que um novo contrato com a Pfizer, para a compra de mais 100 milhões de doses. O Brasil já assinou um contrato com a farmacêutica para a compra de 100 milhões de unidades da vacina Comirnaty. O primeiro lote, com 1 milhão de doses, chegou nessa quinta-feira (29/4) ao país.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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