O Brasil registrou, nos quatro primeiros meses deste ano, 494 mortes maternas confirmadas por COVID-19, ultrapassando o total do ano passado, quando foram registrados 457 óbitos. Desde o início da pandemia, aproximadamente uma em cada quatro gestantes e puérperas mortas com SARS-Cov-2, não tiveram acesso a unidades de terapia intensiva (UTI), e 34% não foram intubadas, último recurso terapêutico.
Outros 10.416 casos de registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 261 mortes entre gestantes e puérperas que, na avaliação dos pesquisadores do Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19 (OOBr COVID-19), podem ser também episódios de SARS-COVID-19. Os dados foram divulgados na segunda-feira (3/5) pelo Observatório, criado para dar visibilidade a esse público específico. O propósito é oferecer ferramentas para análise e fundamentação de políticas para atenção à saúde de gestantes e puérperas em relação ao novo coronavírus.
O OOBr COVID-19 foi criado e é mantido por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo - SOGESP, Agatha Rodrigues, docente do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Lucas Lacerda (estudante de graduação em Estatística na UFES).
Em 16 semanas epidemiológicas de 2021, a média semanal de óbitos, 30.88, foi o triplo da média registrada em 2020, de 10.16. Entre março de 2020 e 28 de abril de 2021, segundo atualização da base de dados SIVEP-Gripe, do Ministério da Saúde, foram 10.818 casos de síndrome respiratória aguda grave por COVID, com 951 óbitos (8,4%).
Outros 10.416 casos de registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 261 mortes entre gestantes e puérperas que, na avaliação dos pesquisadores do Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19 (OOBr COVID-19), podem ser também episódios de SARS-COVID-19. Os dados foram divulgados na segunda-feira (3/5) pelo Observatório, criado para dar visibilidade a esse público específico. O propósito é oferecer ferramentas para análise e fundamentação de políticas para atenção à saúde de gestantes e puérperas em relação ao novo coronavírus.
O OOBr COVID-19 foi criado e é mantido por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo - SOGESP, Agatha Rodrigues, docente do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Lucas Lacerda (estudante de graduação em Estatística na UFES).
O Observatório Obstétrico Brasileiro COVID-19 (OOBr COVID-19) é um painel com análises dos casos de gestantes e puérperas notificados no SIVEP-Gripe, do Ministério da Saúde. Este projeto diponibiliza plataforma interativa de monitoramento, análise de dados públicos cientificamente embasadas e disseminação de informações relevantes da área de Saúde Materno-Infantil.
O Observatório Obstétrico Brasileiro conta com pesquisadores da UFES, USP e Centro Universitário FACENS e tem o financiamento da Fundação Bill-Melinda Gates, CNPq, DECIT e FAPES.
O Observatório Obstétrico Brasileiro conta com pesquisadores da UFES, USP e Centro Universitário FACENS e tem o financiamento da Fundação Bill-Melinda Gates, CNPq, DECIT e FAPES.
“São disponibilizadas as análises exploratórias dos dados, com visualização on-line, dinâmica e com filtragens escolhidas pelo usuário, além dos resultados de análises e modelos preditivos”, explica a professora Agatha Sacramento Rodrigues.
Ela destaca a intenção de avaliar os impactos das pandemias da gripe A, em 2009, provocada pelo vírus H1N1, e da COVID-19, em 2020, causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), assim como identificar as diferenças entre elas e suas consequências na saúde materna e infantil para que seja possível desenhar políticas públicas para crises futuras.
Ela destaca a intenção de avaliar os impactos das pandemias da gripe A, em 2009, provocada pelo vírus H1N1, e da COVID-19, em 2020, causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), assim como identificar as diferenças entre elas e suas consequências na saúde materna e infantil para que seja possível desenhar políticas públicas para crises futuras.
“Por meio de chamada internacional, incentivamos pesquisadores a proporem projetos inovadores para a resolução de problemas em ciência de dados para melhoria da saúde das mulheres, das mães e das crianças no Brasil. Projetos nestes temas possuem grande relevância social, pois proporcionam dados que permitirão definir políticas públicas relacionadas à saúde materno e infantil, sendo estas muito importantes para melhoria da saúde e por consequência da qualidade de vida das mulheres e das crianças”, explicou a diretora técnico-científica da Fapes, Denise Rocco de Sena.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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