O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (11/5) que assinou o novo contrato com a Pfizer para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina Comirnaty, desenvolvida pela farmacêutica. O anúncio foi feito durante a audiência pública da Comissão do Esporte, da Câmara dos Deputados, na qual Queiroga falava sobre a vacinação dos atletas olímpicos.
“Ontem, já assinamos com a Pfizer, e tenho satisfação de informar à comissão que contratamos mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer”, disse enquanto respondia aos questionamentos dos deputados.
Com o novo acordo, a pasta contratou ao todo 200 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19. Os 100 milhões de doses estão previstos para chegar ao Brasil ainda neste ano.
Segundo Queiroga, 30 milhões de doses chegariam em setembro e os 70 milhões restantes até dezembro.
“Creio que com esse reforço desses 100 milhões de doses tem uma expectativa real que a população brasileira vacinável esteja vacinada até o final do ano”, disse o ministro, reafirmando a previsão que vem dando desde a última semana.
Primeiro contrato
Os primeiros 100 milhões de doses contra o novo coronavírus, contratados pela pasta em março, já começaram a ser entregues ao Brasil.
O primeiro lote com 1 milhão de unidades chegou em abril e outra entrega, de 628 mil doses, foi feita em maio, mês que deve receber no total 2,5 milhão de vacinas.
Em junho, mais 12 milhões de doses serão enviadas ao país, segundo a previsão da pasta.
Os 84,4 milhões de vacinas restantes do primeiro contrato com a pasta estão previstos para chegar ao Brasil no 3º trimestre, ou seja, em julho, agosto e setembro.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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