Sem contar com uma definição de data para a chegada do novo lote de insumos necessários para produção da CoronaVac no Brasil, o Instituto Butantan suspendeu a produção do imunizante depois de entregar, nesta sexta-feira (14/5), a última remessa da vacina contra a COVID-19 ao governo federal produzida com o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) recebido em 19 de abril.
Sem sequer uma previsão do envio dos insumos da China, o Butantan se preocupa com o cronograma de entregas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Na manhã desta sexta, mais 1,1 milhão de doses foram liberados para a pasta, remessa que faz parte do segundo contrato firmado, de 54 milhões de unidades da CoronaVac.
"As vacinas que estão sendo entregues hoje somam 47,2 milhões de doses da CoronaVac entregues ao Ministério da Saúde para a imunização dos brasileiros", disse o governador de São Paulo, João Doria.
Apesar de uma agenda de reuniões com autoridades chinesas realizadas na última semana, o Instituto Butantan continua sem previsão para a chegada do novo lote de insumos.
"Não temos mais insumos para a produção da vacina CoronaVac porque o governo da China ainda não liberou o embarque de 10 mil litros de IFA que estão prontos", informou Doria.
Segundo o gestor paulista, os 10 mil litros de IFA são capazes de produzir cerca de 18 milhões de doses da vacina. "[Esses litros] Estão prontos, embalados, colocados em contêineres refrigerados, aguardando apenas a autorização do governo da China para serem embarcados para o Brasil.
Mas isso exige o esforço da diplomacia para que essa liberação seja autorizada”, explicou durante coletiva nessa quinta-feira (13).
O governador de São Paulo classificou a situação como “extremamente grave” e atribuiu novamente o atraso do envio do IFA a entraves diplomáticos e “declarações desastrosas” do governo brasileiro em relação à China.
"É muito ruim quando temos um país cujo presidente agride um outro país no momento em que mais precisamos de vacinas", disse.
Apesar disso, Doria disse que vê no novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, esforço para resgatar as boas relações com Pequim.
“Ele é um diplomata de carreira e, até onde sei, não tem nada com ideologia e nem com partidarismo”, comentou.
Sem sequer uma previsão do envio dos insumos da China, o Butantan se preocupa com o cronograma de entregas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Na manhã desta sexta, mais 1,1 milhão de doses foram liberados para a pasta, remessa que faz parte do segundo contrato firmado, de 54 milhões de unidades da CoronaVac.
"As vacinas que estão sendo entregues hoje somam 47,2 milhões de doses da CoronaVac entregues ao Ministério da Saúde para a imunização dos brasileiros", disse o governador de São Paulo, João Doria.
Apesar de uma agenda de reuniões com autoridades chinesas realizadas na última semana, o Instituto Butantan continua sem previsão para a chegada do novo lote de insumos.
"Não temos mais insumos para a produção da vacina CoronaVac porque o governo da China ainda não liberou o embarque de 10 mil litros de IFA que estão prontos", informou Doria.
Entraves diplomáticos
Segundo o gestor paulista, os 10 mil litros de IFA são capazes de produzir cerca de 18 milhões de doses da vacina. "[Esses litros] Estão prontos, embalados, colocados em contêineres refrigerados, aguardando apenas a autorização do governo da China para serem embarcados para o Brasil.
Mas isso exige o esforço da diplomacia para que essa liberação seja autorizada”, explicou durante coletiva nessa quinta-feira (13).
O governador de São Paulo classificou a situação como “extremamente grave” e atribuiu novamente o atraso do envio do IFA a entraves diplomáticos e “declarações desastrosas” do governo brasileiro em relação à China.
"É muito ruim quando temos um país cujo presidente agride um outro país no momento em que mais precisamos de vacinas", disse.
Apesar disso, Doria disse que vê no novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, esforço para resgatar as boas relações com Pequim.
“Ele é um diplomata de carreira e, até onde sei, não tem nada com ideologia e nem com partidarismo”, comentou.