Depois da polêmica festa na noite de sexta-feira, 15, no Copacabana Palace, que resultou em multa e suspensão de eventos no tradicional hotel por dez dias, a prefeitura do Rio informou que interrompeu na madrugada deste domingo, 16, uma festa irregular em uma boate no bairro de Botafogo, zona sul da cidade.
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Cultura do medo e legado da ditadura ajudam a explicar truculência da polícia do Rio, diz ex-chefe das UPPsEstado do Rio registra 252 mortes e 5.216 novos casos de covid-19 em 24 horasHomem tenta furtar placa em homenagem a Paulo Gustavo no Rio e é detidocoronavirusbrasilCom 1.036 registros em 24 horas, Brasil chega a 435.751 mortes por COVID-19O público foi dispersado pelos agentes, o material (bebidas) apreendido e o responsável pelo evento foi multado por violação de medida sanitária. A festa foi mapeada através do setor de inteligência da Secretaria de Ordem Pública.
Ontem, em um primeiro momento, a festa do Copacabana Palace foi considerada regular pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), porém, menos de 24 horas depois da festa, que teve shows de Ludmilla, Gusttavo Lima, Mumuzinho, entre outros, o hotel foi multado em R$ 15 mil e eventos suspensos por dez dias. A mudança se deu depois que a Vigilância Sanitária analisou imagens do evento, divulgadas nas redes sociais.
Em nove dias de fiscalizações do decreto 48.845, vigente até dia 20 de maio, a Seop registou 11.416 autuações - entre multas e interdições a estabelecimentos, infrações sanitárias, multas de trânsito, reboques e apreensões de mercadorias - com 357 multas aplicadas a bares, restaurantes e ambulantes e 21 estabelecimentos interditados por desrespeitarem as medidas previstas em decreto municipal.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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