O Brasil manteve o panorama dos últimos dias e contabilizou 1.036 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os registros de óbitos são até inferiores aos números dos dias de semana, já que várias prefeituras não atualizam seus dados aos sábados e domingos.
Com isso, o total de mortes é de 435.751 desde o início da pandemia. A taxa de mortalidade é de 207,4 a cada 100 mil habitantes. Somente o Estados Unidos têm mais óbitos por COVID-19 em todo o mundo.
Os brasileiros tiveram ainda 40.941 casos em um único dia e chegam ao total de 15.627.475 desde fevereiro do ano passado, quando o primeiro contaminado foi notificado pelo Ministério da Saúde.
A incidência de casos é de 7.436,4 a cada 100 mil habitantes. Estados Unidos (32 milhões) e Índia (22 milhões) estão à frente no ranking dos países com mais infectados.
O estado de São Paulo chegou neste domingo (16/5) aos 104.219 óbitos por COVID-19. Desde o início da pandemia, foram 3.092.844 casos registrados – foram 224 vidas perdidas e 7.554 infectados nas últimas 24 horas.
Já o Rio de Janeiro contabilizou 55 mortes e 828 casos, chegando a 48.006 óbitos e a 816.015 contaminados no total.
Por sua vez, Minas Gerais segue como o segundo estado com mais casos, com 1.463.844, além de 37.508 óbitos. Os últimos registros mostram que foram 225 vidas perdidas e 4.141 casos.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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