O Brasil registrou 1.764 novas mortes pela COVID-19, neste sábado (22/5). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.920, com uma pequena queda em relação ao dia anterior, quando marcou 1.963. Mas a subida nos números na última semana está gerando apreensão.
Especialistas já vinham alertando que o pico da pandemia de COVID-19 ainda não tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibilização das regras de isolamento social.
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Governo nega transmissão comunitária de nova cepa e vai ampliar testagemInsumos para produção de 12 milhões de vacinas da Fiocruz chegam ao BrasilCOVID: depois do Maranhão, Ceará monitora caso suspeito da variante indiana'Improvisação': Queiroga não falou com Maranhão sobre testes, afirma DinoUm dado que deixa o alerta ligado é que a taxa de ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 cresceu 7,5% desde o final de abril na rede hospitalar privada do Estado de São Paulo. Pesquisa do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios (SindHosp), realizada entre 11 e 17 de maio, mostrou que 85% dos hospitais já têm ocupação superior a 80%.
Neste sábado, o número de novas infecções notificadas foi de 70.345 casos. Na sexta-feira haviam sido 77.598. No total, o Brasil tem 448.291 mortos e 16.046.501 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 14.422.209 pessoas estão recuperadas.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.