Novas 894 mortes por COVID-19 foram registradas no país, neste domingo (23/5). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.909, com uma pequena queda em relação ao dia anterior, quando marcou 1.920. A subida nos números na última semana, no entanto, está gerando apreensão.
Especialistas já vinham alertando que o pico da pandemia de COVID-19 ainda não tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibilização das regras de isolamento social.
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Neste domingo, o número de novas infecções notificadas foi de 37.072 casos. No sábado haviam sido 70.345. No total, o Brasil tem 449.185 mortos e 16.083.573 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 14.422.209 pessoas estão recuperadas.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Neste domingo, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 35.819 novos casos e mais 860 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 16.083.025 pessoas infectadas e 449.068 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.