Após 15 meses de pandemia, o Brasil chegou à marca de 450 mil mortos por covid-19 nesta segunda-feira, 24, segundo dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa. Com a média móvel de óbitos ainda em patamar alto e número de casos em nova crescente, o País já acumula 450.026 perdas desde o início da crise sanitária.
Especialistas já vinham alertando que o pico ainda não tinha passado no Brasil, mas em muitos lugares optou-se pela flexibilização das regras de isolamento social. Nas últimas 24 horas, novas 841 mortes foram registradas no País.
A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.881 nesta segunda. O índice é menor em relação ao dia anterior, quando marcou 1.909, mas o patamar é considerado elevado.
Por sua vez, o aumento de novos casos, percebido desde a última semana, tem causado apreensão. Na segunda-feira passada, o índice de diagnósticos foi de 35.888 em 24 horas. Agora, está em 37.563. Já os casos acumulados ultrapassam 16,1 milhões.
A maioria das mortes por coronavírus no Brasil foi registrada neste ano. Em 2020, após o pico da primeira onda, o número de casos e mortes começou a cair entre julho e agosto para ter novo aumento a partir de novembro. O surgimento de uma nova cepa do vírus (P.1) em Manaus colapsou o sistema amazonense em janeiro e provocou a mesma catástrofe em quase todos os Estados entre fevereiro e março deste ano.
No ano passado, o País demorou quase cinco meses para atingir os primeiros 100 mil mortos e outros cinco meses para chegar aos 200 mil, marca que foi atingida já em 21 de janeiro. Depois, foram dois meses e meio para alcançar as 300 mil vítimas. Os 450 mil óbitos confirmados vieram apenas 61 dias depois.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.