Países como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos têm protocolos nacionais sobre como escolas, pais e professores devem agir. Além disso, testes de fácil acesso e gratuitos ajudam a manter o ambiente escolar seguro.
Na Alemanha, os alunos só podem entrar na escola com resultado negativo de covid, feito semanalmente O teste pode ser realizado na escola mesmo ou em casa e é oferecido gratuitamente. Se a criança tiver sintomas leves de resfriado, como coriza sem febre, ela pode frequentar as aulas presenciais desde que também apresente o resultado negativo.
Nos Estados Unidos, as recomendações nacionais citam seis sintomas que impedem a criança de frequentar a escola: febre, dor de garganta, tosse, dificuldade de respirar, diarreia ou vômito e dor de cabeça. A tradutora brasileira Alice Figueiredo Lobo, que mora em Readington, Nova Jersey, e tem dois filhos, diz que o fato de haver uma enfermeira na escola ajuda muito.
O mais novo, Daniel, de 6 anos, é alérgico e tem crises nesta época do ano. "Outro dia, ele estava com dor de cabeça, coriza, mas a enfermeira examinou, viu que era alergia e ele continuou na escola", conta. Na escola que Daniel frequenta com o irmão Nicholas, de 9 anos, o uso de máscara é obrigatório e as carteiras são divididas por painéis de acrílico para que não haja contato entre os colegas.
Já no Reino Unido as crianças não precisam usar máscaras nas escolas, mas são testadas duas vezes por semana independentemente de sintomas. Os professores também fazem exames com a mesma frequência. Os testes podem ser encomendados gratuitamente. Na Inglaterra, que já vacinou a maioria da sua população, até as universidades voltaram a funcionar presencialmente este mês. Se uma criança é afastada da escola por diagnóstico de covid, famílias mais vulneráveis podem receber uma compensação financeira do governo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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