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Estado de Minas ENSAIOS CLÍNICOS

Pfizer anuncia testes da vacina em grávidas no Brasil

O objetivo do estudo é medir a segurança e a eficácia nas mães e nos bebês para prevenir a COVID-19


26/05/2021 06:00 - atualizado 26/05/2021 07:59

Gestantes começaram a ser vacinadas no país e, após evento adverso em uma delas, orientação é imunizar apenas as que têm comorbidades(foto: Imagens/TV Brasil - 27/4/21)
Gestantes começaram a ser vacinadas no país e, após evento adverso em uma delas, orientação é imunizar apenas as que têm comorbidades (foto: Imagens/TV Brasil - 27/4/21)

 
A Pfizer anunciou, ontem, o início de testes clínicos no Brasil para medir a eficácia e segurança da sua vacina contra a COVID-19 em gestantes. O estudo será realizado com 200 grávidas acima dos 18 anos e saudáveis, distribuídas em quatro centros de pesquisa pelo país. A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais participará dos estudos.
 
O objetivo do estudo é medir a segurança nas mães e nos bebês, a tolerabilidade e a imunogenicidade da vacina desenvolvida em parceria com a BioNTech, após intervalo de 21 dias entre a aplicação das duas doses. O levantamento também vai investigar a possível transferência de anticorpos para o feto e monitorar os recém-nascidos por aproximadamente seis meses.
 
As gestantes brasileiras participarão das fases 2 e 3 do estudo mundial, que envolve um total de 4 mil mulheres entre a 24ª e a 34ª semanas de gestação. Além da Faculdade de Medicina da UFMG, os centros escolhidos para liderar o levantamento no país são o Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos, em São Bernardo do Campo; o CMPC Pesquisa Clínica, em Sorocaba; e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
 
"As mulheres grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver a forma grave da doença. É muito importante reunirmos evidências sobre segurança e eficácia da vacina para este grupo, pensando no binômio mamãe e bebê", comentou a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.

Suspensão


A vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 foi a primeira a receber no Brasil o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa firmou um contrato com o Ministério da Saúde para fornecimento de 100 milhões de doses até o final deste ano.
 
Há duas semanas, o ministério suspendeu a aplicação da vacina produzida pela Universidade de Oxford/AstraZeneca em gestantes e puérperas como medida de precaução, após a morte de uma grávida do Rio de Janeiro que havia sido vacinada. O evento adverso também impulsionou a Anvisa a orientar a interrupção do imunizante nesse grupo.
 
A orientação mais recente indica que a vacinação em gestantes e puérperas com comorbidades que ainda não receberam a vacina deve ser feita com aquelas que não contenham vetor viral, como a Coronavac ou a da Pfizer. Já para as grávidas sem comorbidades pertencentes a outros grupos, como profissionais da saúde ou de outros serviços essenciais, a imunização fica condicionada à prescrição médica, após avaliação de benefício.
 

Moderna em adolescentes


A Moderna informou ontem que sua vacina contra o novo coronavírus se mostrou eficaz em adolescentes entre 12 e 17 anos em estudo de fase 2/3 realizado nos Estados Unidos. Segundo a farmacêutica, os testes contaram com 3,7 mil participantes, entre os quais não houve casos sintomáticos de COVID-19, sugerindo eficácia de 100%. Com base nos resultados, a empresa pretende solicitar, em junho, a autorização para uso emergencial nos EUA, onde o imunizante já pode ser aplicado em adultos. Se aprovado, o produto será o segundo com permissão para uso em adolescentes no país, após a injeção da Pfizer com BioNTech ter sido liberada nessa faixa etária este mês.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas

[VIDEO4]

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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