Jornal Estado de Minas

VACINAÇÃO CONTRA COVID

Após recusar vacina, idosa de 77 anos morre de COVID-19

Após assinar contrato recusando a vacina contra a COVID-19, uma idosa de 77 anos morreu em decorrência da doença. O caso aconteceu no último domingo (23/05) em Esperança do Sul, no Rio Grande do Sul. 



A Prefeitura da cidade confirmou, através de um post no Facebook, que a idosa optou por não tomar a imunização. A publicação conta com a assinatura da Secretaria Municipal de Saúde de Esperança do Sul.

 
A mulher assinou um “Termo de Recusa: “Como a vacina do COVID-19 é opcional e não obrigatória, a idosa optou por não ser imunizada, através da assinatura de um termo de recusa, medida sugerida pela Coordenadoria Regional de Saúde. Este referido termo é assinado por todos os pacientes que decidem não tomar a vacina”, esclareceu a nota postada nas redes sociais.

Além disso, a prefeitura e a secretaria municipal de saúde alertaram que as medidas de proteção contra o vírus devem continuar mesmo após a vacinação. 

“Sabe-se que hoje as vacinas existentes não protegem 100% a pessoa imunizada de se contaminar, porém previnem que a doença evolua para os casos mais graves, onde exigem internações e que podem levar ao óbito”, completa. 



Conforme o governo do Rio Grande do Sul, Esperança do Sul registrou 232 casos confirmados de COVID-19 e nove mortes desde o início da pandemia. Já a prefeitura afirma que a cidade teve 255 contaminações pela doença. O número de mortos em decorrência do coronavírus é o mesmo nos dois boletins. 

 
Entre essa quinta-feira e a sexta-feira (28/5), o Brasil registrou 2.371 mortes causadas pela COVID-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 28 de maio.

Com os registros, 459.045 vidas foram perdidas para a doença.

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 49.768 novos casos de COVID-19 em 24 horas, com um total de 16.391.930 registros desde o início da pandemia.




 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

audima