A retomada precoce das atividades em praticamente todo o Brasil é a principal causa da nova onda de covid-19 em formação. A avaliação é do novo Boletim InfoGripe, divulgado ontem, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com a normalização da mobilidade diante de números ainda muito altos de casos e mortes, o novo coronavírus voltou a circular com intensidade. Assim, tornou-se praticamente inevitável o recrudescimento da pandemia. Há mais de 75% de chances de que essa piora ocorra em 11 unidades da Federação (incluindo São Paulo) e de 95% em outras três, segundo o levantamento.
O novo Boletim InfoGripe alerta para tendência de crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Atualmente, 96% dos casos de SRAG são provocados pelo novo coronavírus. A expansão atinge a maioria dos estados, capitais brasileiras e Distrito Federal. A análise se refere à semana epidemiológica 20 (de 16 a 22 de maio). “O estudo sinaliza que o cenário atual está associado à retomada das atividades de maneira precoce”, afirmou o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. “Tal situação manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como tendência de agravamento nas próximas semanas”.
O boletim mostra, também, que, mesmo nos estados nos quais houve estabilização, ela se deu em patamares muito elevados. São similares aos dos picos da epidemia em 2020. Segundo Gomes, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul apresentam sinal forte (probabilidade superior a 95%) de crescimento na tendência de longo prazo. Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins apresentam sinal moderado (probabilidade maior que 75%) sob o mesmo ponto de vista.
Nos demais estados, foi observada interrupção da tendência de queda. É o caso de Acre, Espírito Santo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia. O Ceará apresenta indícios de estabilização.
O novo boletim alerta que, desde a semana epidemiológica número 14, diversos estados apresentam valores similares ou superiores aos observados ao longo de 2020. Gomes destaca, ainda, que as estimativas reforçam a importância da cautela na flexibilização das medidas de distanciamento social. “A interrupção da queda pode ser atribuída em parte à retomada de circulação da população e, consequentemente, à maior exposição ao vírus”, salientou.
O novo Boletim InfoGripe alerta para tendência de crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Atualmente, 96% dos casos de SRAG são provocados pelo novo coronavírus. A expansão atinge a maioria dos estados, capitais brasileiras e Distrito Federal. A análise se refere à semana epidemiológica 20 (de 16 a 22 de maio). “O estudo sinaliza que o cenário atual está associado à retomada das atividades de maneira precoce”, afirmou o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe. “Tal situação manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como tendência de agravamento nas próximas semanas”.
O boletim mostra, também, que, mesmo nos estados nos quais houve estabilização, ela se deu em patamares muito elevados. São similares aos dos picos da epidemia em 2020. Segundo Gomes, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul apresentam sinal forte (probabilidade superior a 95%) de crescimento na tendência de longo prazo. Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins apresentam sinal moderado (probabilidade maior que 75%) sob o mesmo ponto de vista.
Nos demais estados, foi observada interrupção da tendência de queda. É o caso de Acre, Espírito Santo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia. O Ceará apresenta indícios de estabilização.
O novo boletim alerta que, desde a semana epidemiológica número 14, diversos estados apresentam valores similares ou superiores aos observados ao longo de 2020. Gomes destaca, ainda, que as estimativas reforçam a importância da cautela na flexibilização das medidas de distanciamento social. “A interrupção da queda pode ser atribuída em parte à retomada de circulação da população e, consequentemente, à maior exposição ao vírus”, salientou.