Com o acordo, a Fiocruz terá acesso ao método de produção da vacina AstraZeneca e do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - componente fundamental das vacinas e que trará autonomia na produção do imunizantes para o Brasil.
As instalações já receberam as Condições Técnico-Operacionais (CTO), concedidas pelas Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa), bem como o certificado de Boas Práticas de Fabricação (cBPF) para a produção do IFA. Desta forma, Bio-Manguinhos/Fiocruz está apta a iniciar a produção.
No momento, a instituição segue com as etapas preliminares de treinamento da equipe técnica e elaboração da documentação técnica relacionada aos processos produtivos do IFA nacional.
A produção do IFA em Bio-Manguinhos/Fiocruz se iniciará em junho. Trata-se de uma produção complexa que incluirá uma série de etapas, passando pela produção inicial de dois lotes de pré-validação e três de validação, que passarão por testes de comparabilidade pela AstraZeneca, até alcançar a produção em larga escala.
"A assinatura do contrato de transferência de tecnologia traz materialidade à independência nacional na produção da vacina COVID-19", afirmou o presidente do Bio-Manguinhos/Fiocruz, Mauricio Zuma. "É uma resposta importante que trazemos para o país no combate à pandemia, aliada à incorporação de uma nova tecnologia que também poderá ser utilizada para trazer futuras soluções para a saúde da população”, completou.
No íncio da cerimônia realizada no Planalto, Bolsonaro pediu aplausos ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Gostaria de pedir palmas para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello que começou esse contrato”, pediu o presidente.
Leia: Bolsonaro pede aplausos para ex-ministro Pazuello
Pazuello ganhou novo cargo no governo. O general do exército vai ocupar o posto de secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.