O sexo lote de vacinas da alemã Pfizer contra o novo coronavírus chegou nesta terça-feira (1º/6) ao Brasil, via Campinas. A nova remessa conta com 936 mil doses e será distribuída pelo Ministério da Saúde a estados e municípios.
Leia Mais
coronavirusbrasilBrasil tem 21,83% da população vacinada com a 1ª dose contra a covid-19Brasil registra 2.346 mortes por covid-19 nas últimas 24 horasFalta de oxigênio causa a morte de 3 pacientes de covid em Santo AndréCEO diz que Pfizer pode produzir vacina contra cepa resistente em 100 dias São Paulo: interior faz 'minilockdown' para barrar turistas no feriadãoO acordo entre o Brasil e a fabricante alemã prevê o envio de 100 milhões de doses até o fim do ano. O contrato foi assinado em março. As vacinas virão da fábrica de Kalamazoo, em Michigan, nos Estados Unidos.
A primeira remessa da vacina teve 1 milhão de doses e foi recebida em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Por sua vez, o segundo lote contou com 629 mil doses e foi entregue em 5 de maio. Já a terceira remessa, com 628 mil doses, chegou no dia 12. A quarta, com mais 629 mil doses, chegou ao terminal de Campinas no dia 19. Por fim, o quinto lote desembarcou no Brasil na quarta-feira (26/5) passada.
Em maio, o Brasil assinou outro acordo com o laboratório, de mais 100 milhões de doses da Pfizer. Eles serão entregues a partir de setembro.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou comunicado para autorizar novas condições de conservação da vacina da Pfizer. Segundo a nova orientação, ela agora pode ser mantida em temperatura entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias – a orientação anterior era de cinco dias.
Além disso, as doses precisavam ser armazenadas em freezers em até -70ºC. Por causa disso, os imunizantes inicialmente foram distribuídos apenas para as capitais, que contavam com equipamento para o armazenamento.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas