Jornal Estado de Minas

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São Paulo: interior faz 'minilockdown' para barrar turistas no feriadão

Na tentativa de reduzir o número de visitantes e evitar aglomerações no feriadão de Corpus Christi, prefeituras do interior de São Paulo estão restringindo as atividades até o próximo domingo. O feriado cai nesta quinta-feira (3/6), e há previsão de que muitos 'emendem' o fim de semana. Em ao menos 10 cidades foram decretados 'minilockdowns' neste período. Várias regiões do interior já convivem com novo aumento de casos de COVID-19 e estão com hospitais lotados.



Na segunda-feira (31/5), a prefeitura de Ribeirão Preto estendeu a suspensão do transporte coletivo até o próximo domingo (6/6). Embora a cidade tenha relaxado algumas medidas de restrição do comércio, com a abertura dos supermercados a partir de amanhã, os restaurantes continuam fechados para atendimento presencial. Atividades religiosas presenciais ficam suspensas até em Corpus Christi. Só na segunda-feira a cidade retoma a liberação gradual de atividades prevista no Plano São Paulo. Os hospitais públicos e particulares têm taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 96%.

Em São José dos Campos, o prefeito Felicio Ramuth (PSDB) disse que a situação é preocupante e preparou a população para o possível fechamento das atividades. "Pela primeira vez, desde o início da pandemia, passamos das 200 pessoas internadas no hospital municipal. Caso esta situação não se reverta, nosso comitê de enfrentamento à pandemia estudará possíveis medidas restritivas a serem implementadas nos dias 3, 4, 5 e 6 de junho."

Prefeitos de oito municípios da região de Tupã, no oeste paulista, optaram por um lockdown curto, de quatro dias, durante o feriadão, na tentativa de conter o avanço da COVID-19. A suspensão das atividades começa amanhã e vai até o próximo domingo. Só postos de combustíveis e farmácias estão liberados. Além de Tupã, Bastos, Arco-íris, Iacri, Queiroz, Herculândia, Parapuã e Rinópolis terão restrições.



Antecipação


Para conter o vírus, os Estados do Piauí e da Paraíba e as capitais São Paulo e Vitória foram algumas das localidades que já anteciparam a data festiva.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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