O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que todos os brasileiros maiores de 18 anos estarão vacinados contra a COVID-19 até o fim deste ano. Ele fez a promessa nesta sexta-feira (4/6), em entrevista ao Correio Braziliense. Segundo o integrante do governo Jair Bolsonaro (sem partido), o país firmou acordos suficientes para obter 600 milhões de imunizantes. A busca, agora, é por antecipar a chegada das injeções.
“O compromisso do governo brasileiro é com o fornecimento de vacinas que sejam eficazes, seguras e que tenham efetividade. Até o final do ano, vacinaremos toda a população brasileira acima dos 18 anos”, disse, durante sabatina no programa CB.Poder.
Queiroga assegurou que o poder Executivo federal considera todas as vacinas com aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para este momento, além da antecipação das entregas, uma das ideias em pauta é repassar mais ampolas a estados nas fronteiras nacionais ou que enfrentam situação epidemiológica delicada.
“O que queremos fazer, é antecipar. Ter mais doses agora, neste momento. Até porque, apesar de sermos um país tropical, a gente vive momento de uma estação climática, sobretudo no Sul do país, mais fria, onde existe tendência maior de circulação do vírus — e, assim, a possibilidade de novos casos”, sustentou.
Nesta sexta, o governo firmou acordo com a farmacêutica Janssen. As 3 milhões de doses que compõem o trato devem, de acordo com Queiroga, ser utilizadas já neste mês.
Para junho, a estimativa é encaminhar 40 milhões de doses aos governos locais.
“Isso é uma grande conquista. É uma aposta no fortalecimento do complexo industrial da saúde”, projetou.
Segundo Queiroga, o país terá, até setembro, 100 milhões de exemplares do composto desenvolvido pela Pfizer. Do nono mês deste ano a dezembro, a estimativa prevê a chegada de outras 100 milhões de doses.
O chefe do Ministério da Saúde afirmou ter conduzido trabalho ao lado do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França. A dupla está responsável por conversar com outros países e organizações de saúde em busca de mais doses.
Nessa quinta (3), os Estados Unidos anunciaram a transferência de vacinas a outras nações. O Brasil foi incluído em um grupo de países que vai dividir 6 milhões de injeções.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
“O compromisso do governo brasileiro é com o fornecimento de vacinas que sejam eficazes, seguras e que tenham efetividade. Até o final do ano, vacinaremos toda a população brasileira acima dos 18 anos”, disse, durante sabatina no programa CB.Poder.
Queiroga assegurou que o poder Executivo federal considera todas as vacinas com aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para este momento, além da antecipação das entregas, uma das ideias em pauta é repassar mais ampolas a estados nas fronteiras nacionais ou que enfrentam situação epidemiológica delicada.
“O que queremos fazer, é antecipar. Ter mais doses agora, neste momento. Até porque, apesar de sermos um país tropical, a gente vive momento de uma estação climática, sobretudo no Sul do país, mais fria, onde existe tendência maior de circulação do vírus — e, assim, a possibilidade de novos casos”, sustentou.
Nesta sexta, o governo firmou acordo com a farmacêutica Janssen. As 3 milhões de doses que compõem o trato devem, de acordo com Queiroga, ser utilizadas já neste mês.
Para junho, a estimativa é encaminhar 40 milhões de doses aos governos locais.
Pfizer e AstraZeneca
O ministro da Saúde celebrou o acordo entre AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para transferência de tecnologia. Com o trato, o Brasil poderá produzir imunizantes com o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) totalmente nacional.“Isso é uma grande conquista. É uma aposta no fortalecimento do complexo industrial da saúde”, projetou.
Segundo Queiroga, o país terá, até setembro, 100 milhões de exemplares do composto desenvolvido pela Pfizer. Do nono mês deste ano a dezembro, a estimativa prevê a chegada de outras 100 milhões de doses.
O chefe do Ministério da Saúde afirmou ter conduzido trabalho ao lado do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França. A dupla está responsável por conversar com outros países e organizações de saúde em busca de mais doses.
Nessa quinta (3), os Estados Unidos anunciaram a transferência de vacinas a outras nações. O Brasil foi incluído em um grupo de países que vai dividir 6 milhões de injeções.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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