O Brasil contabilizou 1.010 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta segunda-feira (7/6). Foram 37.156 novos casos no período.
Habitualmente, os dados de óbitos e infectados nos fins de semana e às segundas-feiras são menores se comparados aos demais dias, porque várias secretarias deixam de atualizar os números. No último balanço, foram registrados 873 óbitos.
O país chegou a 474.414 vidas perdidas desde março do ano passado. O total de casos é de 16.984.218. A taxa de mortalidade é de 225,8 por 100 mil habitantes, enquanto a incidência de infectados é de 8.082,1 na mesma proporcionalidade.
O primeiro caso de COVID-19 foi notificado pelo Ministério da Saúde em 25 de fevereiro do ano passado. Já a primeira morte no Brasil ocorreu em 17 de março, em São Paulo.
Entre os estados, São Paulo teve 138 óbitos e 5.074 casos em 24 horas. O total é assustador: 114.452 vidas perdidas e 3.370.274 contaminados.
Minas Gerais registrou 63 mortes e 2.049 casos desde o último balanço. O estado atingiu 41.673 mortes e 1.623.944 infectados.
O Rio de Janeiro segue como o segundo estado com mais mortes: 51.540. Até o momento, foram notificados 884.936 casos. Nas últimas 24 horas, foram 8 mortes e 386 casos.
Além de São Paulo e Minas, outros três estados já passaram de 1 milhão de infectados por COVID: Paraná (1.121.620), Rio Grande do Sul (1.119.156) e Bahia (1.037.924).
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
[VIDEO4]