Todos os médicos no estado de São Paulo serão orientados a divulgar a campanha de vacinação para as gestantes e puérperas. Em recomendação técnica divulgada na manhã desta terça-feira (8/6), a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP) frisou que todas devem ser imunizadas, independentemente de apresentarem comorbidades.
O documento, segundo a entidade, é reflexo do expressivo aumento da mortalidade materna no Brasil e no estado de São Paulo, e dos dados e estudos disponíveis atualmente. A recomendação é de que não seja exigido relatório ou prescrição médica ou qualquer outro documento além daqueles que comprovam a gestação ou o puerpério, assim como ocorre na vacinação contra gripe.
A decisão de recomendar esses procedimentos partiu da análise dos dados públicos do Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVEP), que indicam aumento importante da mortalidade materna por COVID-19 no Brasil. Até 2 de junho, foram registrados 455 casos em 2020, e 814 em 2021, o que representa 10 mortes maternas por semana em 2020, e 38 mortes maternas por semana em 2021.
A mortalidade materna semanal aumentou em 283% e a mortalidade da população geral aumentou em 105%, confirmando a projeção de que gestantes constituem grupo de maior risco de intubação orotraqueal, de internação em Unidades de Terapia Intensiva, e de óbito.
O documento, segundo a entidade, é reflexo do expressivo aumento da mortalidade materna no Brasil e no estado de São Paulo, e dos dados e estudos disponíveis atualmente. A recomendação é de que não seja exigido relatório ou prescrição médica ou qualquer outro documento além daqueles que comprovam a gestação ou o puerpério, assim como ocorre na vacinação contra gripe.
A decisão de recomendar esses procedimentos partiu da análise dos dados públicos do Sistema de Vigilância Epidemiológica (SIVEP), que indicam aumento importante da mortalidade materna por COVID-19 no Brasil. Até 2 de junho, foram registrados 455 casos em 2020, e 814 em 2021, o que representa 10 mortes maternas por semana em 2020, e 38 mortes maternas por semana em 2021.
A mortalidade materna semanal aumentou em 283% e a mortalidade da população geral aumentou em 105%, confirmando a projeção de que gestantes constituem grupo de maior risco de intubação orotraqueal, de internação em Unidades de Terapia Intensiva, e de óbito.