O anúncio da doação de 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra a COVID-19 pelos Estados Unidos (EUA) a outros países terminou em decepção para os brasileiros.
É que o país ficou de fora da lista de 92 nações anunciadas nesta quinta-feira (10/6) pela Casa Branca. Os imunizantes serão entregues a países que fazem parte da aliança Covax Facility feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
É que o país ficou de fora da lista de 92 nações anunciadas nesta quinta-feira (10/6) pela Casa Branca. Os imunizantes serão entregues a países que fazem parte da aliança Covax Facility feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar de participar do acordo, o Brasil não foi um dos beneficiados, uma vez que um dos critérios usados pelo governo dos EUA é a condição econômica dos países beneficiados. Os que receberão as doações são considerados de renda baixa e média-baixa. Segundo esses critérios, o Brasil tem possibilidade de comprar as próprias doses e, por isso, não está entre os beneficiados.
A entrega dos imunizantes será feita até junho de 2022. Entre os escolhidos estão Angola, Afeganistão e Síria. Já no grupo dos que ficarão de fora estão Argentina, Canadá e Reino Unido.
Dentre os países que estavam na espera das doações, a expectativa era que o Brasil recebesse cerca de 25 milhões de doses no primeiro lote.
Washington recebeu duras críticas nos últimos meses devido à demora no compartilhamento de suas vacinas com o resto do mundo. O país já imunizou 64% dos adultos americanos com ao menos uma dose.