Jornal Estado de Minas

VENDAS

Pesquisa mostra aumento de 7% nas compras do Dia dos Namorados

A Superdigital, fintech do Banco Santander, realizou uma pesquisa em todo o Brasil, sobre a intenção de compra para o Dia dos Namorados, comemorado neste sábado (12/6).
 
A pesquisa, feita entre 3 e 7 de junho, com 1.734 pessoas, apontou que 84% das classes C e D pretendem dar presentes. Isso representa um aquecimento para o comércio, com um aumento de 7% em comparação com 2020, ano em que apenas 78% fizeram compras nesta data.




 
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Itens mais procurados para presentes no Dia dos Namorados (foto: Superdigital/Banco Santander/Reprodução)
Entre os presentes, 39% dos entrevistados optaram por roupas e acessórios, e 13% preferem perfumes e cestas de café da manhã.
 
O tíquete médio de compras de 35% das pessoas varia entre R$ 50 e R$ 100, valor que se mantém desde o ano passado. Avaliando o comportamento do consumidor, 46% dos homens têm a intenção de gastar com itens acima de R$ 100, enquanto que 57% das mulheres pretendem gastar abaixo desse valor.
 
Mesmo com todas as restrições, a maioria das pessoas prefere as lojas físicas para comprar o presente, 58%. “ Este é um dado de destaque, pois mostra que os papéis se inverteram. No ano passado, os consumidores pretendiam fazer as compras via internet. Este ano, as pessoas estão sentindo a necessidade de sair de casa para escolher os presentes pessoalmente e ter mais facilidade no quesito troca”, diz Luciana Godoy, CEO da Superdigital.




 
Porém, 44% do público feminino ainda está mais propenso a adquirir seus produtos pela internet, uma forma de compra que teve um grande aumento com o isolamento social da pandemia da COVID-19, diz a pesquisa.
 
Outro item apontado na pesquisa é a comemoração da data: 27% das pessoas vão pedir comida por delivery, sendo a opção preferida de 31% das mulheres. Em contrapartida, 17% pretendem ir ao hotel ou motel, preferência de 30% do público masculino.
 
Luciana Godoy acredita que o Dia dos Namorados deve apoiar a recuperação do comércio e dos gastos. "Desde o Dia das Mães, em maio, as vendas vêm aumentando gradativamente. Depois de meses difíceis para o comércio, a economia precisava dessa boa notícia”, comenta a CEO.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.