Durante a celebração, conduzida em 24 de maio no Santuário de Fátima, o padre Valter Girelli disse que o presidente “não tem lágrimas e é uma vergonha para o Brasil”.
O comentário refere-se à motociata liderada pelo chefe do Executivo em 23 de maio no Rio de Janeiro.
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No ato em questão, Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto na capital carioca em meio a uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país.
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O trajeto compreendeu cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. O mandatário cumprimentou as pessoas sem máscara, tocou e conversou com diversos apoiadores, também sem máscara, na contramão das orientações das autoridades diante da pandemia de COVID-19.
Nesse sábado (12/6), o presidente repetiu o evento em São Paulo, com a presença de milhares de motociclistas. A motociata durou cerca de quatro horas. O percurso, que incluiu um bate-volta a Jundiaí, foi de cerca de 130 km.