Pelo oitavo dia útil consecutivo, o Brasil conseguiu vacinar contra a COVID-19, nesta quinta-feira (17/6), mais de 1 milhão de pessoas, completando a maior média de aplicações até o momento — 1,2 milhão, no acumulado dos últimos sete dias. Caso continue nessa velocidade, no início de agosto o país terá contemplado com a primeira dose 70% da população vacinável.
Assim, a previsão feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que todos os brasileiros acima de 18 anos receberão pelo menos uma das doses até o fim de setembro será antecipada em um mês.
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Fantasma
Esse, aliás, é o maior fantasma do Plano Nacional de Imunização (PNI). No fim de abril, a média de aplicações chegou, por uma única vez, a superar 1 milhão de doses, quando o ritmo de entrega da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acelerou e o Instituto Butantan, mesmo enfrentando problemas com a importação de IFA, se aproximou de cumprir a primeira parte do contrato com o ministério. Mas a dificuldade na importação de matéria-prima, que chegou a para a linha de produção das duas instituições, atrasou as entregas e o índice de vacinação caiu para 650 mil aplicações diárias, em média.
Para tentar manter o ritmo de vacinação, o governo federal aposta na antecipação de doses de imunizantes já contratadas — como as da Pfizer, que adiantou 7 milhões de vacinas para julho. Isso seria capaz de compensar a dificuldade enfrentada pelo Butantan para manter a regularidade na produção: o instituto entrega, hoje, as últimas doses produzidas a partir do último lote de 3 mil litros de insumos recebidos em maio. Depois dessa entrega, de 2,2 milhões de doses, fica à espera de 6 mil litros de insumos.
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