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Estado de Minas COVID-19

Maior parte das cidades brasileiras vacinou pessoas entre 50 e 55 anos

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, quase 40% das pessoas nessa faixa foram imunizadas


20/06/2021 10:30 - atualizado 20/06/2021 12:49

São Paulo é uma das cidades que iniciaram a imunização de pessoas entre 50 e 55 anos(foto: Divulgação/Governo de São Paulo)
São Paulo é uma das cidades que iniciaram a imunização de pessoas entre 50 e 55 anos (foto: Divulgação/Governo de São Paulo)
A maior parte das cidades brasileiras vacinou contra a COVID-19 pessoas sem comorbidades entre 50 e 55 anos na última semana, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os dados da CNM foram colhidos entre segunda-feira (14/6) e quinta-feira (17/6) da semana passada e traçam um panorama do cenário de imunização no Brasil.

Os municípios que vacinaram pessoas de 50 a 55 anos representam 39,7% das respostas. A imunização de cidadãos de 56 a 59 anos aparece em seguida, com 30,5%, configurando este o grande grupo da pesquisa, 70,2% de todo estudo.

Quanto às demais faixas etárias, mais jovens, 9% dos municípios imunizou pessoas de 45 a 49 anos; 3,6% de 40 a 44; e somente 2,7% cidadãos abaixo dos 40. Na pesquisa da CNM, divulgada na última sexta-feira (18/6), ainda há um percentual de 14,5% que não respondeu aos questionamentos.

O levantamento também aferiu o percentual das cidades que avançaram à fase do Plano Nacional de Imunização (PNI) que integra o público geral de pessoas sem comorbidades e com menos de 60 anos. Ao todo, 79,1% dos municípios responderam que sim, 15% disseram que ainda não e 5,9% não responderam.

A CNM ouviu representantes de 3.591 cidades. O recorte representa 64,5% dos municípios brasileiros.

Infraestrutura e cenário atual


A pesquisa também levantou a situação hospitalar e infraestrutura dos municípios diante da pandemia do atual cenário da pandemia de COVID-19. Em um primeiro questionamento, sobre as chances de algum hospital da determinada região ficar sem medicamentos do kit intubação, 57,6% responderam que não, enquanto 16,9% disseram que sim e outros 25,5% não retornaram.

Sobre as chances de faltar oxigênio no hospital ou no centro de atendimento da região, 72,3% dos gestores disseram que não, enquanto 8,1% responderam que sim e outros 19,5% não deram respostas.

Sobre a incidência do coronavírus e o seu reflexo no número de casos na semana analisada, 33,9% dos prefeitos afirmam que os diagnósticos positivos aumentaram, enquanto 30,7% acusaram estabilidade nos números e 18,6% disseram que diminuíram. Outros 16,8% não responderam.

A respeito das mortes causadas pela COVID-19 no tempo determinado, 44,9% dos entrevistados afirmaram que os números se mantiveram estáveis e 19,9% disseram que houve queda. Outros 18,3% afirmaram que aumentou, enquanto um restante de 16,9% não respondeu. 

Marca dos 500 mil


O Brasil superou nesse sábado (19) a marca de 500 mil mortes pelo coronavírus, com 500.800 óbitos desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde. Também são 17.883.750 casos confirmados, com 1.199.101 pacientes em acompanhamento e 16.183.849 recuperações.

O governo federal também informou que 115 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 foram distribuídas aos estados, que encaminham aos municípios posteriormente. Ao todo, 61 milhões de pessoas foram vacinadas no Brasil, com 24 milhões tendo recebido a segunda dose.


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