Após o Correio Braziliense noticiar que o Ministério da Saúde estuda suspender o uso da CoronaVac no Brasil, epidemiologistas e especialistas em saúde criticaram a medida. O ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Wanderson de Oliveira afirmou, em entrevista ao Correio, que a conduta do ministério é um desserviço para todo o Programa Nacional de Imunização (PNI).
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Ele reforça que o Ministério da Saúde tem direito de discutir uma estratégia para a imunização dos brasileiros, mas aponta que a intenção de descontinuar o uso da CoronaVac no Brasil neste momento é precipitada. “Do ponto de vista de comunicação é um desastre. O contrato está em curso e ainda tem muita vacina para ser entregue. Além disso, a CoronaVac acabou de ser aprovada pela OMS”, pondera.
O Butantan já entregou 52,2 milhões de doses da CoronaVac ao governo federal. Ao todo, o contrato firmado com o Ministério da Saúde prevê a entrega de 100 milhões de unidades da vacina contra a COVID-19.
Idosos
Segundo exposto pela reportagem, Queiroga se preocupa com a eficácia da vacina em idosos, por isso, a intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. No entanto, para Wanderson, a atitude se mostra mais uma vez precipitada.
“Não temos estudo para ver se quem tomou CoronaVac a menos de seis meses pode tomar uma dose da Pfizer, por exemplo”, explica.
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